Dolár Comercial : --
Boi Gordo (B3) : --
IBOVESPA : --
Milho (CBOT) : --
Soja (CBOT) : --
Milho (B3) : --
Algodão (NY) : --
Petróleo : --

Rápidas da Tarde: O que está mexendo com os preços na tarde dessa 5ª-feira

Por: Equipe Agrinvest
Artigo, Grãos
Publicado em: 18/12/2025 14:51

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Macro: O dólar opera de forma lateralizada, influenciado hoje por dois vetores opostos. No cenário doméstico, a divulgação de uma pesquisa eleitoral elevou a aversão ao risco e pressionou a moeda para cima. No ambiente externo, dados do CPI abaixo do esperado nos EUA enfraqueceram o dólar globalmente, limitando as altas no mercado local. Pela manhã, a moeda chegou à máxima de R$ 5,5590, o maior nível intradiário desde 1º de agosto, mas perdeu fôlego em seguida, acompanhando o movimento externo após a divulgação da inflação americana. Em novembro, o CPI anual foi de 2,7%, abaixo dos 3,1% esperados, enquanto a leitura mensal ficou em 0,2%, também abaixo das projeções do mercado.

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Alerta 1: Dólar comercial na máxima em mais de quatro meses

Alerta 2: Inflação mais fraca nos EUA derruba o dólar

  • CÂMBIO -0.08% @ 5.52

CBOT

Soja: Os contratos da soja recuam, pelo 5º pregão consecutivo, com o contrato março operando nos níveis de final de outubro. As recentes valorizações do dólar frente ao real aumentaram a competitividade da soja brasileira e limita o avanço das cotações em Chicago. Ao mesmo tempo, a queda do óleo de soja pressiona o grão, refletindo questões regulatórias nos EUA, vendas do oil share, menor oferta de farelo e o comportamento do petróleo (impactado por tensões geopolíticas). Além disso, a atenção segue no clima na América do Sul, à demanda chinesa e ao cenário macro global.

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Mercados da Ásia: Produção de rações na China bate recorde. Poderia ser uma excelente notícia  

Opinião: Regulação, petróleo e oil share explicam a queda do óleo de soja

Milho: Os futuros do milho sobem na CBOT. A alta é sustentada pelo forte ritmo de exportações dos EUA: na semana encerrada em 27/11, as vendas somaram 1,79 Mi t e os embarques superaram 1,89 Mi t. Na temporada 2025/26, o volume comprometido já alcança 44,4 Mi t, bem acima das 34,2 Mi t do mesmo período do ano passado e do recorde de 2021/22. A elevada competitividade do milho americano, aliada à menor oferta da Ucrânia e a um Brasil mais caro, mantém a demanda aquecida, especialmente na Ásia, com rumores de compras chinesas. No mercado doméstico, a produção de etanol nos EUA atingiu novo recorde na última semana, com média de 1,131 milhão de barris/dia, reforçando o viés altista.

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Alerta 3: O forte ritmo do programa americano de milho

Alerta 4: Rumores de China comprando milho nos EUA

Trigo: Os contratos futuros de trigo registraram leve alta, acompanhando o avanço do milho e o monitoramento das negociações de paz entre Rússia e Ucrânia. Negociadores dos EUA e da Rússia se reuniram esta semana em Berlim e devem voltar a se encontrar em Miami no fim de semana. Em meio às tratativas, o presidente russo Vladimir Putin elevou o tom ao afirmar que poderá intensificar as ações militares caso a Ucrânia rejeite um acordo de paz.

  • SOJA -5.75 @ 1052.50 ¢/bu
  • ÓLEO -0.46 @ 48.06 ¢/lb
  • MILHO +3.25 @ 443.75 ¢/bu
  • FARELO +1.20 @ 299.40 USD/st
  • TRIGO +1.25 @ 507.50 ¢/bu

B3

Milho: Na B3, o milho não acompanha a alta de Chicago. Desde a segunda quinzena de novembro, o ritmo de vendas perdeu força, após meses com volumes semanais acima de 1 milhão de toneladas. Enquanto, o mercado segue atento ao andamento da safra de verão e às primeiras estimativas para a safrinha. No Paraná, o Deral projeta área de 2,84 milhões de hectares (vs. +1 % vs. safrinha 2025), produtividade de 6,12 t/ha (-2,5%) e produção de 17,4 milhões de toneladas (-1%). Apesar da expectativa de área ligeiramente maior, o cenário ainda é incerto, especialmente no Oeste do estado, onde atrasos na colheita da soja podem comprometer a janela ideal de plantio do milho 2ª safra.

  • MILHO B3 JANEIRO/26 -0.80 @ 71.10 R$/saca

Clima: Os modelos indicam manutenção das chuvas nos próximos meses, porém de forma irregular e localizada no Cerrado, suficiente para sustentar as lavouras, mas insuficiente para recompor os déficits acumulados. A baixa recarga dos reservatórios segue como ponto de atenção, com risco de impactos no abastecimento em 2026. Janeiro, fevereiro e março mantêm sinal de chuvas recorrentes, sem indicativos de um bloqueio prolongado. Ainda assim, não se observa, nos cenários atuais, a formação de grandes episódios de precipitação generalizada.

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Clima: Destaques Climáticos e projeções para o 1º TRI de 2026

 


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