Acompanhe a variação semanal nos preços dos fertilizantes....
Macro: Após duas altas seguidas, o dólar recua nesta sexta e volta a operar abaixo de R$ 5,35. O movimento acompanha a desvalorização global da moeda após o PCE Core de agosto vir em linha com o esperado (+0,2% no mês, +2,7% em 12 meses). Sem surpresas negativas, o mercado mantém expectativa de corte de juros pelo Fed em 29 de outubro. As apostas subiram para 88% de chance de redução de 0,25 p.p., contra 85% antes do dado. Essa perspectiva pressiona o dólar no cenário internacional.
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CBOT
Soja: Apesar do dólar mais fraco no mercado global, os futuros da soja operam estáveis na CBOT, com o mercado ainda pressionado pelas grandes vendas de soja da Argentina para a China. O programa americano continua fraco e as fortes vendas de derivados pela ARG nesta semana, pode derrubar também a demanda por farelo de soja e óleo nos EUA. Se você converter o farelo e óleo em equivalente grão e somar com a soja, você vai chegar em 18,2 Mi t para a safra velha e 5,3 Mi t para a safra nova, total comprometido na Argentina. Com os barcos vendidos nessa semana, o total que a China precisa para cobrir a janela NDJ caiu para menos de 10 Mi t, baixista para o balanço americano.
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Milho e Trigo: Após a soja e os derivados do complexo, o trigo foi o grão mais vendido na exportação com a redução temporária das retenciones na Argentina. Ao todo foram 3,1 Mi t. Ninguém esperava a Argentina sendo competitiva no trigo em um período que o país está em entressafra. Porém, com a recuperação de oferta na safra passada e expectativa de uma grande produção em 2025/26, as vendas foram fortes, retirando a competitividade de países como os EUA. A queda do trigo nos EUA acaba puxando o milho, que também já sente a pressão da entrada da safra americana.
B3
Milho: O milho opera com variações mistas na B3. Nessa semana o cereal acumulou ligeira desvalorização acompanhando o movimento em Chicago. No mercado físico “há dois Brasis”, no Centro-Norte as usinas de etanol continuam originando milho acima da PPE, enquanto na região Sul, alguns produtores estão lidando com grandes estoques e vendo o fraco ritmo de farmer selling diante da baixa competitividade no mercado de exportação. Possivelmente o programa brasileiro terá que ser revisado para baixo nos próximos meses.
Clima: Nesta sexta, uma massa de ar polar derrubou as temperaturas no Sul e parte do Sudeste, mantendo céu limpo e tempo firme nas principais regiões produtoras. A partir de sábado, uma nova frente fria avança pelo Sul, trazendo chuvas mais abrangentes para RS, SC e PR, além de Paraguai, Bolívia, RO e MS. Na próxima semana, a instabilidade se espalha para norte do PR, SP, MS e oeste do MT, alcançando até o Médio-Norte. As precipitações seguem irregulares, com avanço mais consistente apenas na semana de 6 de outubro. No Matopiba, a regularização das chuvas é esperada só na segunda quinzena de outubro.
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