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🚨 ALERTA 1: Dólar comercial em queda após dado de inflação nos EUA

Por: Equipe Agrinvest
Alerta, Macro
Publicado em: 26/09/2025 10:27

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Após o dólar comercial acumular alta de quase 9 centavos nas duas sessões anteriores, a moeda norte-americana volta a recuar no Brasil nessa sexta-feira. Com a queda, o dólar comercial volta a operar abaixo de R$ 5,35.  

  • USDBRL: -0,34% @ 5,3458

A queda de hoje acompanha o movimento global de depreciação da divisa dos EUA, refletindo o resultado do PCE Core (Inflação dos gastos das famílias).

Referente ao mês de agosto, o PCE Core registrou alta mensal de 0,2%, em linha com o esperado pelos analistas. O número acumulado em 12 meses reportou alta de 2,7%, também em linha com a expectativa do mercado.

Sem surpresa negativa, o mercado mantém expectativa de corte de juros nos EUA na próxima reunião do Fomc que ocorrerá no dia 29 de outubro. Segundo o FedWatch, o mercado vê 88% de probabilidade de corte de 0,25 p.p. na decisão de juros nos EUA no mês que vem. Antes da divulgação do PCE Core estava em 85%.

Essa pequena melhora na expectativa de corte de juros pressiona o dólar ao redor do mundo na manhã dessa sexta-feira. O dollar IDX (contra cesta de moedas de países desenvolvidos) recua nesse momento 0,28%, após subir 0,71% na véspera e 0,65% na quarta-feira (24).

Os investidores seguirão atentos aos principais indicadores econômicos da maior economia do mundo nas próximas semanas para ver se de fato há espaço para o Fed seguir com o ciclo de queda de juros iniciado na semana retrasada.

A toada segue a mesma dos últimos meses, com “dado bom é dado ruim”. Ou seja, o mercado quer seguir vendo fraqueza no mercado de trabalho e inflação “controlada” para que o Banco Central dos EUA possa seguir cortando a taxa de juros.

Mas se os números apresentarem uma melhora, sinalizando aquecimento da economia, os investidores reagirão negativamente (dólar para cima e bolsas para baixo), como ocorreu na sessão de ontem, quando a leitura final do PIB do segundo trimestre de 2025 veio bem acima do esperado (Expectativa: 3,3% / Real: 3,8%).

 


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