Áudio com informações do abertura do dia no agronegócio
Macro: O dólar comercial volta a cair nesta quinta, negociado abaixo de R$ 5,30, após o Copom manter a Selic em 15% e reforçar tom duro contra a inflação. O comunicado sinalizou juros altos por período prolongado, ao menos até 2026, tornando o Brasil ainda mais atrativo para carry trade, principalmente após o Fed cortar juros e projetar novas quedas em 2025. O diferencial de juros sustenta a valorização do real, mesmo com o dólar futuro em região sobrevendida nos gráficos diário e semanal. Um repique técnico só deve ocorrer com notícia negativa, e o mercado monitora possíveis sanções dos EUA contra o Brasil.
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🚨 Alerta 1: Dólar comercial abaixo R$ 5,30 após decisão do Copom
CBOT
Soja: Futuros da soja e demais ativos do complexo recuam hoje na CBOT. As vendas semanais vieram na banda inferior das estimativas do mercado e notou-se novamente a ausência de compras pela China por mais uma semana. Com o real valorizado, a conta da importação da soja americana do Golfo para o Brasil está boa. Hoje surgiram rumores de compra de 02 barcos. Outros falam que ainda não teria saído, mas a conta fecha para fábricas no Porto.
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🚨 ALERTA 2: A conta da soja americana para o Brz está boa
Mercados na Ásia: Prêmios da soja mais fracos para a safra nova
Milho: O milho recua seguindo o movimento da soja e do trigo. As vendas de milho dos EUA ficaram dentro das estimativas, mas em ritmo menor que na semana passada, totalizando 23,833 Mi t, quase 10 Mi t acima do ano passado. Os EUA seguem como a origem mais barata e ofertada no mercado. Já o Brasil está caro, enquanto a Argentina enfrenta lentidão no farmer selling por incertezas cambiais e inflacionárias. No Leste Europeu, a Ucrânia tem pouca oferta para embarques curtos devido ao atraso na colheita.
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USDA: Vendas semanais neutras para soja e milho
B3
Milho: Futuros do milho operam com variações mistas na B3. Os vencimentos mais curtos recuam moderadamente diante de um dólar e CBOT mais fracos. O milho brasileiro continua caro na exportação. Isso tem impactado em cortes nas projeções do programa de exportação, com o mercado trabalhando com números na faixa de 38-40 milhões de toneladas, ante as 43-45 milhões projetadas anteriormente.
Clima: Os modelos climáticos rodados nesta quarta-feira, confirmam que as chuvas começam a se estabelecer de forma mais consistente sobre o Brasil. Nos últimos dias já foram registradas precipitações em áreas do Mato Grosso, leste de São Paulo e sul de Minas Gerais, reforçando a expectativa de retorno gradual da umidade para o centro-sul do país.
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