O presidente Trump ordenou uma série de medidas contra a Colômbia
Macro: O dólar opera em queda frente ao real. O movimento baixista reflete os dados de inflação nos EUA, com o índice núcleo ficando um pouco mais próximo da meta de 2% do FED. O índice subiu 0,2% em dezembro, desacelerando para 3,2% em 12 meses. Com isso, aumentaram as apostas em cortes de juros pelo Fed, com projeções de 37 pontos-base de reduções em 2025. Os rendimentos dos Treasuries caíram, reforçando a pressão sobre o dólar nos mercados globais.
CBOT
Soja e Farelo: Soja e farelo recuam por mais um dia na CBOT. Após os dados de sexta-feira do USDA, o focado na demanda da China e na colheita da soja no Brasil. O ritmo de negócios no CFR China aumentou, impulsionado pela pressão de venda, com mais de 20 barcos negociados nesta semana. As compras seguem concentradas no Brasil, que tem ofertado soja a níveis muito agressivos. As compras nos EUA perderam muito ritmo depois da vitória do Trump. Desde então, somente a Sino tem comprado quando se trata de China.
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Agrochina: Compras de soja e a cobertura das indústrias chinesas
Mercados na Ásia: Já começamos a vender soja para nossos vizinhos
Milho e Trigo: Movimento misto nos cereais em Chicago. O milho opera com ganhos moderados, enquanto o trigo americano tem leve queda. O mercado observa um certo alívio nas tensões entre os EUA e a Rússia, refletindo em mais uma sessão estável para o cereal. Já o milho mantém bons fundamentos para continuar sustentado, diante do aperto nos estoques e dos preços competitivos do milho americano na exportação.
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Opinião: O quadro do milho deve apertar mais. Atenção ao spread CN-CZ
B3
Milho: O milho março registra forte queda na B3, após os ganhos consecutivos que vinha obtendo desde o começo do ano. Já os contratos da safra nova operam com ganhos moderados, seguindo o movimento positivo na CBOT. A colheita da soja está começando a atrasar no Centro-Oeste, colocando a janela de plantio do milho safrinha em risco. Com o enfraquecimento da La Niña, é esperado um padrão mais neutro do clima no outono, o que pode encurtar a estação chuvosa no Centro-Oeste e MATOPIBA. É isso que tem ficado no radar do mercado e mantido os preços sustentados.
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Clima: Áreas de instabilidade começam a se formar no Mato Grosso do Sul, oeste do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, trazendo chuvas que aliviam o calor e o déficit hídrico das últimas semanas. Enquanto isso, a faixa central do Brasil segue com padrão úmido, mas regiões como Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais apresentam tréguas nas chuvas, favorecendo o avanço da colheita da soja.
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