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Por: Equipe Agrinvest
Artigo, Grãos
Publicado em: 29/12/2025 16:08
Macro: O dólar avança frente ao real nesta segunda-feira e com isso, a divisa americana já opera próximo dos BRL 5,60. Hoje os mercados estão de ressaca. Ouro e prata caindo forte e metais industriais indo no embalo. Não há um motivo específico para essa queda – subiram muito e virada de trimestre. A China está fazendo exercícios militares perto do estrito de Taiwan, o que também não está ajudando. Trump autorizou novas vendas de armamentos – se os EUA cruzarem a linha vermelha o azedume vai ser bem maior.
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CBOT
Soja e Milho: Futuros da soja e milho operam em queda na CBOT. A forte valorização do dólar frente a uma cesta de moedas emergentes, associada ao cenário de aversão ao risco, acabam pressionando os grãos em Chicago. A China segue comprando nos EUA, mas reduziu o ritmo nos últimos dias, além de ter tornado as vistorias mais rígidas e demoradas para a soja importada nos portos da China, o que soa negativo para os preços e para a demanda. Por aqui, a liquidez tanto da soja, quanto do milho está baixa, devido a muitos produtores já terem saído do mercado e manterem seu foco apenas nos tratos culturais da safra de verão.
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Trigo: A Rússia acusou a Ucrânia de um ataque com drones contra uma residência ligada a Vladimir Putin, classificando o episódio como atentado terrorista. O ministro da Defesa afirmou que haverá retaliação, enquanto Sergei Lavrov indicou mudança na postura russa em relação às negociações de paz. Do lado ucraniano, Zelensky negou as acusações e afirmou que a Rússia estaria preparando um grande ataque contra prédios do governo em Kiev. A troca de acusações eleva a tensão e reduz, no curto prazo, as chances de avanço em um acordo de cessar-fogo.
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B3
Milho: O milho B3 atua praticamente estável nesta segunda-feira. De um lado, o cereal tenta ganhar suporte pela alta do dólar, mas de outro acaba sendo pressionado pela desvalorização do milho na CBOT. Os negócios estão reduzidos nesta última semana do ano, com o varejo fora do mercado e só deve retornar apenas no início do próximo ano. O produtor permanece em compasso de espera, sem grandes decisões no curto prazo. No campo, o clima está favorável, mas ainda são necessárias novas chuvas para sustentar a boa qualidade das lavouras.
Clima: O padrão atmosférico segue favorecendo áreas de instabilidades no Sul do Brasil e na faixa oeste do país, enquanto áreas típicas de verão voltam a ganhar força sobre a região central e o Sudeste, especialmente no período da tarde. Neste começo da semana já houve registro de pancadas em diferentes áreas de São Paulo, algumas com intensidade pontual mais elevada. No horizonte de até 15 dias, os modelos indicam retorno das chuvas em grande parte do território nacional, do Sul ao Matopiba. Apesar disso, a distribuição seguirá bastante irregular, com bons volumes em alguns pontos e falhas em outros.
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