PSF: 22_12_2025
Confira o movimento das bolsas e do dólar no mercado internacional, e no Brasil (às 08h30 de Brasília).
Os mercados começam a última semana de 2025 em modo risk-off, com as big techs pressionando os futuros em NY. Os contratos do S&P 500 recuam cerca de 0,2%, enquanto Tesla e Nvidia caem mais de 1% no pré-mercado, puxando o Nasdaq para baixo. Na Europa, o Stoxx 600 anda de lado após novas rodadas de conversa sobre um acordo de paz entre Rússia e Ucrânia não avançarem.
Nos metais, a volatilidade segue elevada: a prata devolve parte dos ganhos (-4,64%) depois de romper US$ 80/onça, movimento claramente inflado por fluxo especulativo e desequilíbrios entre oferta e demanda. O ouro corrige mais de 1%, enquanto o cobre renova máximas históricas. O pano de fundo segue construtivo para o complexo metálico, sustentado por compras de bancos centrais, entradas em ETFs e pelo ciclo de cortes de juros do Federal Reserve, com o mercado já precificando mais afrouxamento em 2026.
No geopolítico, as conversas de domingo entre Donald Trump e Volodymyr Zelensky ainda não resultaram em cessar-fogo, mantendo prêmio de risco no petróleo, embora as negociações continuem.
Em agenda e fluxo, o mercado opera com liquidez reduzida. A B3 não abre na quarta-feira, enquanto NY funciona normalmente; os Treasuries fecham mais cedo no dia 31. Antes da virada do ano, atenção à ata do Fed e aos dados fiscais e de emprego no Brasil, que seguem no radar para calibrar expectativas de política monetária.
Resumo: fluxo defensivo em ações, correção técnica nos metais preciosos após rali forte, cobre segue firme, e mercado atento a Fed + dados domésticos em ambiente de baixa liquidez.