Macro: O dólar avança frente ao real, acompanhando a alta do índice DXY no exterior. No Brasil, o IBC-Br recuou 0,20% em setembro, queda maior que a esperada (-0,10%) e apontou contração de 0,9% no 3º trimestre. A sequência de dados fracos reforça o sinal de desaceleração da economia, condição vista como essencial para viabilizar futuros cortes da Selic.

• CÂMBIO +0,38% @ 5,31

CBOT

Soja: O complexo soja dispara em Chicago. Soja recupera as perdas de sexta-feira, após a decepção com os dados do USDA, e volta a testar as máximas. A alta ganhou tração após reportes de que a China comprou soja dos EUA, movimento amplamente aguardado pelo mercado após as recentes promessas da Casa Branca. No total foram 7 navios de soja para Dez–Jan, 30-40 c/bu acima dos preços do Brasil. O farelo sobe mais de 2% nos contratos curtos, com o mercado atento ao EUDR. O Parlamento Europeu aprovou urgência para votar a proposta que adia o início do EUDR para 2027. A decisão final depende da votação da Comissão Europeia entre 15 e 18 de dezembro, seguida do Parlamento, com risco de o ano virar sem definição.

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Alerta 1: De olho no gato e outro no peixe. EUDR e China  

Alerta 2. China comprou soja US

Trigo e Milho: Os cereais sobem de carona com a soja. As compras chinesas de soja trazem otimismo adicional ao mercado, que passa a especular um possível impulso também na demanda por trigo pelo país asiático. Por ora, os fundamentos baixistas, marcados por ampla oferta e estoques elevados no WASDE, ficam em segundo plano.

SOJA +30,50 @ 1155.00 ¢/bu

ÓLEO +1.06 @ 51.21 ¢/lp

MILHO +5.50 @ 435.75 ¢/bu

FARELO +8.80 @ 331.30 USD/st

TRIGO +16.75 @ 544.00 ¢/bu

B3

Milho: Na B3, o milho recua no contrato spot (novembro), na contramão da alta em Chicago e do câmbio. O farmer selling (FS) segue lento: na última semana, foram estimadas 1,2 milhão t, queda frente ao bom volume da semana anterior (2 milhões) e abaixo da média das últimas quatro (1,6 milhão).

• MILHO B3 NOV/25 -0.08 @ 67.57 BRL/sc

Clima: A semana começa com instabilidades amplas desde Bolívia e Paraguai até o Sudeste, enquanto o extremo sul do RS segue mais seco. No Centro-Oeste, as chuvas continuam irregulares, mas o destaque é a retomada das precipitações no Norte e no Matopiba a partir do dia 20. Modelos indicam que, na segunda quinzena, os corredores de umidade migram para o Centro-Norte, reduzindo gradualmente os volumes no Sul. Apesar da diminuição, não há sinal de estiagens prolongadas, e o retorno das chuvas no Matopiba é o ponto mais positivo do período.

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Clima: Destaques Climáticos