PSF: 20_10_2025
Hoje a soja opera em alta, acompanhando a valorização do petróleo e do óleo. O mercado reage às novas sanções dos EUA contra as gigantes de petróleo da Rússia, Rosneft e Lukoil, responsáveis pela produção de mais de 5 milhões de barris por dia. O ponto central é o impacto que isso pode ter sobre as compras da China e a Índia, principais compradores do petróleo russo, que podem ser forçadas a buscar novas origens.
A valorização do petróleo sustenta os óleos vegetais, fator que dá suporte direto à soja em Chicago. Por outro lado, o mercado ainda monitoria os desdobramentos em relação ao encontro entre Trump e Xi na APEC, que parece ter ficado mais distante ontem, após a notícia de que Trump estuda restringir exportações de produtos com software americano para a China.
Lembrando que a China, já cobriu os embarques de novembro e restam menos de 8 milhões de toneladas para completar o programa de dezembro e janeiro. As margens de esmagamento de soja permanecem negativas na China, o que reduz o apetite por novas compras. Em um cenário sem acordo, a China pode optar por postergar compras e recorrer às reservas estatais.
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Opinião: Por que a soja ainda está firme?