Dolár Comercial : --
Boi Gordo (B3) : --
IBOVESPA : --
Milho (CBOT) : --
Soja (CBOT) : --
Milho (B3) : --
Algodão (NY) : --
Petróleo : --

Rápidas da Tarde: O que está mexendo com os preços na tarde dessa 6ª-feira

Por: Equipe Agrinvest
Artigo, Grãos
Publicado em: 05/09/2025 14:45

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Macro: O dólar opera em forte queda nesta sexta-feira após o Payroll dos EUA mostrar criação de apenas 22 mil vagas em agosto, abaixo da expectativa de 75 mil. A taxa de desemprego subiu para 4,3% e o crescimento salarial desacelerou para 3,7% a.a.. Isso reforça os sinais de desaquecimento do mercado de trabalho. Esses dados praticamente consolidam a expectativa de corte de 0,25 p.p. na reunião do Fomc em 17 de setembro.

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🚨 ALERTA 1: Dólar comercial acelera a queda após dado do Payroll

  • CÂMBIO -0.75% @ 5.40

CBOT

Soja e Milho: Mesmo com um dólar mais fraco, a soja opera em queda na CBOT. A China comprou apenas 12 barcos de soja nas últimas duas semanas, volume bem abaixo do necessário para cobrir a janela NDJ. Seguir comprando apenas no Brasil tem elevado os custos. Esse cenário pressiona a cobertura da China, que segue lenta frente às suas necessidades. No Brasil, as fábricas também precisam garantir cobertura, disputando parte dessa oferta com os embarques. Caso o ritmo não acelere, a China terá de recorrer a alternativas, inclusive aos EUA, que podem se tornar competitivos diante dos fundamentos atuais.

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Ponto de Vista: Como a China vai se virar sem a soja americana?

Fertilizantes: Mesmo com a queda recente nos preços da ureia, o ponto de nitrogênio no sulfato de amônio segue mais barato, o que foge do padrão histórico. No ano passado, durante boa parte do período, a curva do sulfato ficou acima da ureia, o que é considerado normal por também conter enxofre. Atualmente, mesmo com o custo do enxofre, o sulfato se mantém mais competitivo nas indicações custo-frete Brasil. Esse diferencial melhora ainda mais quando observamos a formação de preços no interior do país. Contudo, é preciso atenção à logística de internalização, que pode alterar a atratividade do produto frente à ureia.

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Mesmo com as recentes quedas da ureia no BR, o sulfato ainda é mais competitivo


  • SOJA +3.00 @ 1015.00 ¢/bu
  • ÓLEO  + 0.00 @ 50.86 ¢/lb
  • MILHO +1.25 @ 401.00 ¢/bu
  • FARELO +3.00 @ 282.40 USD/st
  • TRIGO  + 0.00 @ 525.00 ¢/bu

B3

Milho: O recuo do dólar acaba puxando os preços do milho para baixo nesta sexta-feira. No físico, os preços do milho seguem estáveis, mas com viés de queda para frente na região de Campinas. Compradores têm pago um pouco mais pelo milho tributado, mas os valores permanecem alinhados ao mercado paulista. Quem tem urgência prioriza compras em São Paulo, enquanto os mais flexíveis seguram negócios, esperando condições melhores. O mercado segue travado, sem sinais de reação no curto prazo. Do lado da oferta, não há problemas de originação, e o produtor permanece retraído, sem pressa em avançar com vendas.

  • MILHO B3 SET/25 -0,07 @ 65.28 R$/saca

Clima: Uma nova massa de ar polar avança entre os dias 5 e 6, trazendo mínimas próximas a 0°C em Buenos Aires, entre 2 e 4°C no Uruguai e de 4 a 6°C no Rio Grande do Sul, com valores ainda menores nas serras de Santa Catarina. O risco de geadas é baixo, restrito a áreas de baixadas e altitudes mais elevadas do RS, exigindo atenção ao trigo, mas sem impacto sobre as áreas cafeeiras de SP e MG. No início da próxima semana, um novo sistema deve trazer chuvas para RS, Paraguai e SC, reforçando o corredor de umidade em direção ao Centro-Oeste. Rondônia, noroeste do MT e sul do MS também podem registrar precipitações. No entanto, essas chuvas tendem a ser irregulares e localizadas.

 


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