NOAA aumenta as chances de La Niña a partir da primavera
Macro: O dólar opera com ganhos nesta terça-feira. O mercado continua de olho na relação EUA-China. Trump voltou a elevar o tom, ameaçando tarifas de até 200% e condicionando o fornecimento de terras raras. O encontro entre Xi e Trump, esperado para o fim de outubro, deve tratar também do fentanil, abrindo espaço para possível retirada da tarifa de 10% sobre o produto. Esse contexto alimenta expectativas no mercado se a China poderia, em contrapartida, reduzir tarifas sobre a soja americana.
CBOT
Soja e Óleo: Futuros da soja ensaiam recuperação, mas acabam sendo puxados para baixo devida à forte desvalorização do óleo. O mercado segue atento aos desdobramentos das tensões comerciais entre EUA e China. Ontem Trump ameaçou aumentar as tarifas sobre a China, diante da dificuldade que os EUA vêm tendo para acessar as terras raras. Hoje a China anunciou um leilão de soja importada para a próxima 6ª-feira. Será que isso muda muita coisa?
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Milho e Trigo: Movimentos distintos para o trigo e o milho nesta terça-feira. O milho é pressionado pela forte queda no óleo de soja. Um biodiesel mais barato é negativo para o etanol. Já o trigo segue o movimento positivo iniciado ontem. Preocupações com a seca na União Europeia e o bom ritmo das vendas de trigo americano, trazem sustentação ao ativo. As exportações de milho também seguem surpreendendo, com o acumulado da temporada 2025/26 registrando o dobro do ano passado para este mesmo período.
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B3
Milho: O milho B3 opera com variações distintas, mas principalmente com ganhos moderados. O mercado segue de olho no fraco ritmo das exportações brasileiras, ao mesmo tempo que os preços continuam firmes no spot, diante da demanda aquecida pelas usinas de etanol e pouca vontade dos produtores em participarem do mercado. A margem está ruim para o milho e com isso, os vendedores seguem optando pelo avanço do farmer selling da soja. Os EUA seguem como a opção mais barata para o milho, o que cria mais um impasse para o andamento das exportações brasileiras.
Clima: Os modelos indicam a formação de um corredor de umidade que deve intensificar as chuvas na faixa de fronteira do MS, Paraguai e oeste do PR, além de áreas de Santa Catarina. Esse sistema se desloca para o Atlântico no meio da semana, levando precipitações para Campos Gerais, leste de SC, litoral do PR e aumentando a nebulosidade no litoral de SP.
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