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Soja em forte alta nesta 2ª-feira na CBOT
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Por: Equipe Agrinvest
Artigo, Grãos
Publicado em: 11/08/2025 15:58
Macro: O dólar opera em leve alta, após ter tentado dar continuidade ao movimento de queda no começo da tarde. O mercado acompanha de perto os desdobramentos da negociação comercial entre EUA e Brasil, após a veiculação do cancelamento da reunião entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent. O encontro estava previsto para quarta-feira dia 13, e o assunto em pauta era o tarifaço. Em relação ao encontro com Bessent, Haddad afirmou que o cancelamento ocorreu por causa de uma articulação da extrema-direita, que atua junto à Casa Branca. Neste contexto, o Ibovespa acentua o movimento de queda, operando na casa dos 135.623 pontos.
CBOT
Soja: A soja inicia a semana em forte alta, após Donald Trump declarar que a China estaria preocupada com escassez e deveria quadruplicar suas compras do grão americano. A fala impulsionou ganhos de mais de 30 centavos na CBOT. A soja dos EUA segue mais competitiva, até USD 30/t mais barata que a brasileira. Apesar de compras no Brasil e Argentina, a China ainda precisa originar grandes volumes para a janela outubro–dezembro. É a primeira vez que o grão é citado diretamente nas negociações China–EUA, elevando a atenção do mercado.
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🚨 ALERTA 1: Trump cita soja em possível acordo com a China
Mercados na Ásia: Prêmios da soja mais fracos para a safra nova
Milho e Trigo: Acompanhando o movimento da soja, futuros do milho e trigo também operam com ganhos na CBOT. Contudo, a valorização acaba sendo limitada, pela expectativa de que o próximo relatório de oferta e demanda do USDA, que será divulgado amanhã, traga aumento na produtividade de milho, refletindo em uma possível safra recorde para os EUA em 2025/26. O trigo também sofre pela forte competitividade do trigo russo e a entrada da safra do Hemisfério Norte.
Saiba mais em:
Estimativas para o relatório de O&D de Agosto – USDA
B3
Milho: A colheita de milho atingiu 75%, com 84,2 milhões de toneladas já concluídas, quase 2 milhões acima do mesmo período de 2024. Apesar da maior oferta, os negócios seguem lentos, com produtores priorizando vendas de soja para liberar armazenagem. Nos últimos dias, o milho disponível subiu, enquanto o B3 recuou, acompanhando as quedas do dólar e de Chicago. O custo de originação segue alto, com fretes em disparada e preços firmes no interior. O programa de exportação de milho segue fraco, mesmo em ano de safra recorde.
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Clima: Os modelos climáticos sinalizar que o centro de uma massa de ar polar seguirá atuando sobre o Centro-Sul do Brasil neste início de semana. A partir de terça-feira, esse sistema começa a perder força e se afasta para o oceano. Contudo, entre os dias 15 e 17 de agosto, uma nova onda de ar frio traz geadas no Sul e resfriamento até o Nordeste. O período de 10 a 20 de agosto será de temperaturas baixas e tempo seco. As chuvas retornam apenas no final da próxima semana.
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