PSF: 30_06_2025
Macro: O dólar opera em alta nesta 6ª-feira no câmbio brasileiro. Os mercados globais operam em compasso de espera, digerindo as sinalizações da Casa Branca. No Brasil, a reação moderada do governo às tarifas de Trump trouxe alívio e acomodação dos ativos, sem retaliações imediatas. Lula reiterou que usará a Lei de Reciprocidade se necessário, mas prioriza negociação na OMC, o que agradou o mercado. O ambiente tende a seguir volátil, sem direções claras, até o prazo final de 1º de agosto.
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Mercados na Ásia: Tarifas sobre o Brasil. Impactos ao agro
CBOT
Soja: Futuros dos grãos operam em queda na Bolsa de Chicago após a divulgação do relatório de oferta e demanda do USDA. As projeções de julho trouxeram poucas mudanças em relação ao relatório anterior, com manutenção para a safra 2024/25 e leve redução da produção de soja americana para 2025/26, diante da revisão para baixo da área plantada no último relatório de 30 de junho. No entanto, o USDA sinalizou corte nas exportações e aumento da demanda doméstica, resultando na elevação dos estoques finais. Aqui no Brasil, o mercado segue digerindo os possíveis impactos das tarifas de Trump.
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🔈🚨 ALERTA 1: Relatório de O&D de Julho – USDA
Mercados na Ásia: Semana de grandes mudanças
Milho: Assim como já esperado, o USDA reduziu a estimativa de produção de milho safra 2025/26 dos EUA, saindo de 401,85 Mi t para atuais 398,93 Mit. Mesmo assim, o departamento manteve a estimativa de exportação em 67,95 Mi t e com isso, houve redução nos estoques finais da nova temporada. Neste contexto, a oferta global de milho foi levemente reduzida, assim como os estoques finais. Para o Brasil, a produção total de milho ficou em 131 Mi t, manutenção em relação ao relatório anterior e em linhas com as estimativas atuais da Conab. Contudo, é consenso no Brasil, que com a produção recorde de milho safrinha, a oferta total de milho na temporada 2025/26 deve chegar a 135 Mi t.
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Relatório de O&D de Julho - USDA
Trigo: O trigo lidera as perdas nesta tarde em Chicago, dada a revisão para cima na produção da safra americana 2025/26. Com o aumento da oferta, o USDA também ampliou as estimativas de exportação. Argentina e Austrália tiveram manutenção dos dados, enquanto União Europeia e Rússia apresentaram aumentos na produção. Já a Ucrânia e Canadá tiveram a produção revisada para baixo. Deste modo, os estoques finais globais saíram de 262,76 para 261,52 Mi t no relatório de julho.
B3
Milho: Com um dólar mais forte, o milho se recupera das quedas do dia anterior na B3. O contrato de set/25 lidera os ganhos, com valorização de 1,8% nesta tarde, cotado próximo dos R$ 64 por saca. A colheita do milho safrinha continua em andamento, aumentando a oferta do cereal, mas o que não evolui, é o ritmo do programa de exportação. Com a baixa competitividade e margens negativas na originação do milho brasileiro para exportação, as nomeações continuam lentas. Enquanto isso, o milho americano segue como o mais competitivo, mantendo excelente ritmo nas vendas semanais.
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USDA: Vendas de milho americano surpreendem novamente
Clima: As atualizações climáticas desta sexta-feira, 11 de julho, apontam tempo firme no Brasil e nos EUA, com destaque para a projeção da NOAA sobre possível retorno da La Niña. No Brasil, o tempo segue aberto em quase todo o país, com chuvas restritas ao extremo norte e litoral nordestino. Para o RS, previsão de chuvas fracas no domingo, sem volumes relevantes. Nova frente fria deve avançar pelo Sul a partir de 16 de julho, mas também com acumulados baixos. O padrão de estabilidade predomina nos próximos dias.
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Clima: Destaques climáticos e atualizações da La Niña