O Irã lançou seis mísseis contra uma base dos EUA
Confira o movimento das bolsas e do dólar no mercado internacional, e no Brasil (às 08h30 de Brasília).
O mercado amanhece atento às negociações comerciais e à agenda de indicadores. Ontem, Donald Trump afirmou que não cogita estender o prazo das negociações, lançou dúvidas sobre um possível acordo com o Japão e disse esperar um avanço com a Índia. Na Europa, a expectativa é de que a União Europeia retome conversas em Washington ainda esta semana. Já nos Estados Unidos, as atenções se voltam para o payroll de amanhã, que pode mostrar perda de fôlego do mercado de trabalho, com desemprego subindo para 4,3%.
Hoje, sai mais uma prévia do mercado de trabalho americano: a pesquisa ADP (9h15) sobre geração de empregos no setor privado. O dado vem na esteira de um relatório Jolts mais forte e do PMI industrial que, na terça-feira, anularam qualquer efeito da fala de Powell em Sintra, quando o presidente do Fed reconheceu que uma ação nos juros será necessária "em algum momento". A combinação de dados robustos e avanço do pacote fiscal de Trump na Câmara pressionou os Treasuries, com as taxas subindo e dando leve sustentação ao dólar.
No Brasil, o destaque é a produção industrial de maio (9h), com expectativa de queda de 0,5%. Enquanto isso, o embate institucional segue no radar: o governo acionou o STF para tentar manter o aumento do IOF, medida que elevou o tom da crise com o Congresso. Apesar da forte repercussão no noticiário político, o mercado segue monitorando, mas sem reação significativa até aqui. O fato é que, independentemente do desfecho, já estamos em processo eleitoral para 2026.