O Irã lançou seis mísseis contra uma base dos EUA
Macro: O dólar comercial segue em queda, com os mercados atentos às negociações comerciais dos EUA e à agenda econômica global. O avanço nas tratativas com China, UE, Canadá e Índia reforça o otimismo. A descompressão geopolítica e a resiliência da economia dos EUA impulsionaram o S&P 500 a novas máximas, enquanto a inflação mais controlada aumenta as apostas em cortes de juros. O foco da semana está nos dados do payroll nos EUA, que calibrarão expectativas monetárias. No Brasil, atenção para os dados do setor público, Caged, produção industrial e formação da PTAX.
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CÂMBIO -0.97% @ 5.430
CBOT
Soja: Futuros da soja e demais ativos do complexo vinham subindo na parte da manhã. Contudo, os relatórios trimestrais do USDA trouxeram pressão ao ativo novamente. A soja, que chegou a subir 10 ¢/bu ao final da manhã, caiu 6 ¢/bu após a divulgação do relatório. Embora a área cultivada tanto de soja, quanto de milho tenham vindo levemente abaixo das estimativas, os estoques nas mãos dos produtores vieram acima do esperado e superior aos números da temporada anterior. Isso foi o que acabou retirando os ganhos que a oleaginosa vinha obtendo, além da pressão causada pela competitividade da soja da Argentina.
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Agrochina: O estoque de soja na China cresceu rápido
Milho e Trigo: Milho e trigo também recuam na CBOT. Assim como na soja, a área dos cereais veio levemente abaixo do esperado, mas estoques acima das estimativas. Esse fator é o que se sobressaiu e acaba pressionando os preços. A colheita de trigo avança nos EUA, China e Rússia, aumentando a oferta global. O trigo russo, mais competitivo, já está reduzindo a demanda pelo trigo americano na exportação. Além disso, a baixa qualidade do trigo de inverno colhido nos EUA aumenta sua competição com o milho e farelo na formulação de rações, gerando pressão adicional aos preços.
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Relatórios de estoques trimestrais e área – USDA
B3
Milho: O mercado do milho segue pressionado no físico, com compradores cautelosos e produtores à espera do avanço da colheita. Apesar do atraso, o tempo firme desta semana pode acelerar os trabalhos no campo. A maior parte do milho colhido está sendo destinada a contratos antigos, sem gerar excedente imediato no mercado spot. No exterior, o USDA manteve os dados inalterados e a CBOT opera sem direção clara. A estabilidade do dólar contribui para um cenário calmo e sem impulso nos preços nos portos.
MILHO B3 SET/25 -0.05 @ 63.40 R$/saca
Clima: A segunda-feira amanheceu com chuvas intensas no Sul do Brasil, especialmente no norte do RS, com volumes acima de 100 mm em 48h. Os impactos vão além da zona rural, com alagamentos, barreiras caídas e rodovias interditadas. O plantio do trigo e a colheita do milho no PR seguem comprometidos. Em SC, o leste do estado registra volumes elevados desde cedo. A frente fria mantém instabilidade no PR, prejudicando o campo e a logística em Paranaguá.
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