Ureia on fire.....
Macro: O dólar opera estável nesta quarta-feira, com o mercado global em sentimento de cautela em uma possível entrada dos EUA na guerra entre Israel e Irã. A superquarta, com decisões do Fomc e Copom, ganha novo peso com o risco geopolítico no Oriente Médio. No Brasil, o mercado segue dividido quanto ao Copom, pressionado por incertezas externas e fragilidade fiscal doméstica.
CBOT
Soja e Milho: A forte alta do trigo acaba puxando os demais grãos na carona. A soja reverteu as perdas que vinha sofrendo, enquanto o milho registra alta acima de 1% para os contratos da safra nova. Apesar disso, o sentimento é baixista para o milho americano, dada a expectativa de uma grande produção para a safra 2025/26. Embora o clima ameno tenha causado atraso na emergência de algumas áreas, os próximos quinze dias serão de temperaturas elevadas e boas chuvas, muito positivo para o desenvolvimento inicial.
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Trigo: A alta do trigo é o destaque do dia. Clima no radar com fortes chuvas colocando em alerta a safra de inverno dos EUA, com risco de queda na qualidade e rendimento. Mas o ponto principal é a seca em boa parte da Europa, principalmente na França e Alemanha, os dois principais produtores. Isso pode acabar reduzindo o potencial produtivo da safra. A onda de calor e seca também persiste na China. Já falam em uma produção de 138 Mi t de trigo (CIG), ficando 4 Mi t abaixo da projeção do USDA.
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B3
Milho: Apesar de um dólar estável, a alta do milho em Chicago acaba puxando o cereal na carona na B3. Contudo, os ganhos acabam sendo limitados, dada a expectativa de safrinha recorde e intensificação da colheita. Sinais de preocupação com o clima no Sul do Brasil também estão no radar. Na próxima semana, uma nova massa de ar polar derruba as temperaturas e pode causar danos pontuais para o milho safrinha plantado mais tardiamente.
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Clima: O tempo segue firme nas regiões centrais do país, com baixa umidade e ausência de chuvas significativas. Porém, entre os dias 23 e 24 de junho, ventos fortes devem atingir áreas do PR, PY, MS e SP, com rajadas acima de 40/50 km/h. Esses ventos podem causar acamamento em lavouras de milho e cana, afetando o potencial produtivo. A maior preocupação é a chegada de uma frente fria seguida por uma intensa massa de ar polar na Região Sul. Essa massa pode derrubar as temperaturas de forma abrupta, com mínimas invertidas no fim da tarde do dia 23.
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