Ureia on fire.....
Macro: A semana começa com alta para o dólar e desvalorização do Ibovespa. Os mercados estão atentos às negociações entre EUA e China em Estocolmo para prorrogar a trégua tarifária, com conversas lideradas por He Lifeng e Scott Bessent. Na Europa, o acordo com os EUA impôs tarifa de 15% sobre exportações do bloco, zerou impostos para produtos americanos e prevê investimentos de US$ 600 bi na economia americana. No Brasil, o mercado se prepara para a “super quarta”, com reuniões simultâneas do Fed e do Banco Central.
CBOT
Soja e Milho: Um dólar mais forte e a falta de acordo com relação a comercialização dos grãos americanos nos acordos que Trump vem negociando com os países, acaba puxando o preço das commodities para baixo hoje na CBOT. Um clima favorável nos EUA, também reforça a expectativa de safra cheia. Enquanto isso, o programa de exportação de soja dos EUA segue fraco pela ausência da China. Nas últimas 8 semanas, a China comprou 284 navios de soja, todos do Brasil e Argentina, nenhum dos EUA.
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Trigo: Indo na direção contrária do movimento dos demais grãos, o trigo opera em leve alta nesta segunda-feira. O movimento é sustentado pela valorização do trigo na Euronext, diante da perspectiva de redução nos rendimentos da safra de primavera, dado o contexto de forte onda de calor e seca, o que deve reduzir o potencial produtivo do cereal. Alerta também para o milho no Leste Europeu, já que a Ucrânia enfrente situações similares de clima.
B3
Milho: Com o milho recuando na CBOT, futuros da B3 acabam sofrendo desvalorização. No mercado físico, os preços continuam firmes, mas os compradores já estão em uma postura de aquisições pontuais, aguardando uma nova pressão sobre os preços devido a entrada da oferta do milho safrinha. O Brasil continua com baixa atratividade nas exportações, já que os EUA estão mais baratos e o custo de originação continua elevado.
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Clima: Áreas de instabilidade no centro-sul, causam chuvas em SP, RS e PR, incluindo tempestades que causaram danos pontuais em lavouras de milho e atrasando a secagem dos grãos. Julho segue atípico, com volumes elevados nos últimos dias do mês, confirmando previsões do modelo europeu. A partir de amanhã, o tempo abre na maior parte do país, com entrada de uma massa de ar polar e possibilidade de geadas pontuais no Sul. Nas regiões centrais, predomina a amplitude térmica típica do inverno: madrugadas frias e tardes quentes. Entre 1º e 3 de agosto, nova frente fria trará chuvas ao Sul, Paraguai, SC e possivelmente MT, RO e Bolívia.
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