Mercado global de nitrogenados...
Macro: O dólar opera praticamente estável no câmbio brasileiro. O tom dos mercados volta a ser de cautela nesta terça-feira. Ainda na noite de ontem, o petróleo retomou a trajetória de alta após Donald Trump alertar cidadãos americanos a deixarem Teerã, antecipando sua saída do encontro do G7 no Canadá para lidar diretamente com a escalada no Oriente Médio. O Brent já acumula alta superior a 7% desde o início das hostilidades, com avanço de 1,8% na madrugada.
CBOT
Soja: Os futuros da soja continuam trabalhando em um canal estreito de 20-30 centavos. O contrato julho está acima da média móvel de 100 dias (1055). Qual o potencial de mais altas? Nesse post não vou falar de clima e produção, apenas da demanda e da competitividade CFR China. Esse assunto vai ser muito importante daqui para frente, a demanda interna americana e o tamanho do programa de exportação.
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Opinião: O programa americano de exportação de soja precisa começar a crescer
Trigo: Futuros do trigo saltaram nesta tarde na CBOT puxando o milho e a soja na carona. Piora nas condições das lavouras nos EUA e poucas chuvas na EU. Chuvas fortes estão ocorrendo sobre áreas importantes de trigo de inverno nos EUA, o que pode reduzir os rendimentos, mas principalmente, comprometer a qualidade dos grãos. O relatório de ontem do USDA, já trouxe queda nas áreas b+e para o trigo de inverno, saindo de 54% para 52%. O mercado esperava manutenção das condições. Há ainda atraso na colheita, com 10% das áreas concluídas, contra 16% da média de cinco anos.
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🚨 ALERTA 1: Trigo acelera o movimento de alta puxando os demais grãos na carona
B3
Milho: O milho tenta se recuperar dar perdas de ontem. A colheita do milho safrinha está um pouco mais lenta que as safras anteriores, mas o mercado continua sinalizando boas ofertas no físico, especialmente por conta do atraso da colheita do milho verão. As vendas de milho na exportação precisam começar a acelerar, para que o Brasil comercialize boa parte da sua safra antes dos EUA começar a ficarem mais competitivos, considerando a projeção de uma grande safra americana nos próximos meses.
Clima: Os modelos climáticos indicam acumulados expressivos de chuva nos próximos 15 dias, com destaque para o Sul do Brasil. As instabilidades devem se concentrar no RS, SC, PR, sul do MS, Paraguai e Bolívia. Também são esperadas chuvas ao longo da faixa leste do país e no extremo norte da Região Norte. Uma nova frente fria começa a atuar no Sul a partir desta terça-feira, com previsão de temporais no RS. A instabilidade deve se intensificar ao longo da semana, avançando para SC, PR e MS até o feriado de Corpus Christi.
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