O Irã lançou seis mísseis contra uma base dos EUA
Confira o movimento das bolsas e do dólar no mercado internacional, e no Brasil (às 08h30 de Brasília).
Os investidores retomam o apetite por risco, apoiados na percepção de que as hostilidades entre Israel e Irã devem permanecer contidas. Futuros das bolsas de NY operam em alta, com o S&P 500 subindo 0,5% após a realização da sexta-feira, enquanto petróleo devolve parte dos ganhos recentes. O ouro recua 0,5%, após ter renovado máxima histórica.
O conflito entre Israel e Irã, que interrompeu o rali das bolsas na sexta-feira, ainda mantém os mercados sensíveis, mas o sentimento melhora nesta manhã, com leitura de que o conflito tende a ser localizado, sem escalada regional imediata.
Na Ásia, destaque para os dados da China divulgados à noite: produção industrial e vendas no varejo vieram dentro do esperado, mas não alteram o tom de cautela sobre a recuperação da economia chinesa.
A semana promete ser intensa, com agendas carregadas, apesar dos feriados de Corpus Christi no Brasil e Juneteenth nos EUA na quinta-feira, que fecham parte dos mercados. O pano de fundo segue desafiador, com riscos geopolíticos somados ao fantasma da guerra tarifária. Trump mantém o discurso agressivo sobre tarifas, elevando preocupações sobre impacto nas cadeias globais.
Tudo isso às vésperas de uma Superquarta decisiva, quando Fed e Copom anunciam suas decisões de juros. A expectativa é de manutenção dos juros nos EUA, mas com o mercado atento ao tom do comunicado. Por aqui, ainda há espaço para mais uma alta da Selic, em meio à incerteza fiscal. Também teremos decisões de outros bancos centrais importantes, como BoJ (Japão), BoE (Inglaterra), PBoC (China) e Turquia, todos com expectativa de manutenção.
No Brasil, segue sem solução a crise envolvendo o fim do IOF, com a possibilidade de a Câmara votar a derrubada da medida provisória editada pelo governo, fator que adiciona mais um vetor de instabilidade à cena doméstica