Áudio com informações do abertura do dia no agronegócio
Macro: Após abrir em alta, o dólar comercial opera abaixo dos R$ 5,65 nesta tarde. Lula confirmou reunião com líderes do Congresso e a equipe econômica para discutir alternativas ao aumento do IOF. Diante da pressão empresarial e política, o governo deve rever parte das medidas e apresentar compensações para manter a meta fiscal. O mercado reagiu positivamente à sinalização de recuo e possível corte de gastos.
Saiba mais em:
🚨 Alerta 2: Dólar comercial vira para queda de olho no fiscal local
CBOT
Soja e óleo: O petróleo segue em alta e impulsiona os preços do óleo, soja e milho. O movimento é sustentado pelo aumento das tensões no Mar Negro e pelas negociações nucleares entre EUA e Irã. Óleo de palma na Malásia e canola no Canadá também registram valorização. A soja ganha suporte adicional após o USDA classificar 67% das lavouras como boas/excelentes, abaixo do esperado. O plantio avançou bem, atingindo 84% das áreas, acima da média dos últimos cinco anos.
Saiba mais em:
Mercados na Ásia: Margens sob pressão
Milho e Trigo: O milho tenta se equilibrar entre a alta da soja e queda do trigo. Segundo o USDA, o plantio do milho americano alcançou 93% da área semeada, superando o ritmo do ano passado e da média de cinco anos, com 69% das lavouras em b+e condições. O trigo caiu com a melhora nas condições das lavouras de inverno. Porém, chuvas excessivas nas Planícies preocupam pela possível queda na qualidade do grão. Quando isso ocorre, mais trigo é destinado à ração.
Saiba mais em:
🚨 ALERTA 1: Soja sobe na carona do petróleo. Trigo reverte parte da queda
B3
Milho: A alta da soja e milho na CBOT, acaba sustentando os preços futuros do milho na B3. Na semana passada, o farmer selling de milho no Brasil somou 900 mil t, totalizando quase 3 milhões em duas semanas. O milho brasileiro segue mais competitivo na exportação. A colheita da safrinha avança devagar, mas com boas expectativas de produção, podendo alcançar as 110 Mi t. A safra cheia nos EUA exigirá um programa de exportação forte e constante, em sintonia com o Brasil.
Saiba mais em:
Mercados na Ásia: Clima e os trades
Clima: A semana começa com tempo instável no Sul do Brasil, com a chegada de uma nova frente fria. Após geadas pontuais no fim de maio, sem impactos relevantes sobre milho ou cana, o foco agora são as chuvas. Entre 3 e 5 de junho, as instabilidades se intensificam em MS, SP, PR, SC e MG. A partir do dia 5, a precipitação aumenta no RS, SC e PR. O excesso de umidade preocupa, especialmente no PR e sul do MS, podendo atrasar a colheita da safrinha e prejudicar a logística.
Saiba mais em: