Áudio com informações do abertura do dia no agronegócio
O petróleo dá continuidade ao movimento de alta iniciado ontem e com isso, puxa o óleo, soja e milho na carona. O aumento das tensões no Mar Negro e às negociações para um acordo nuclear entre EUA e Irã, acabam trazendo suporte à commodity energética. Aumento também para o óleo de palma na Malásia e fortalecimento nos preços do óleo de canola canadense.
A soja também ganha impulso pelas qualificações das lavouras americanas, vieram ligeiramente abaixo do esperado, ficando em 67% b+e. Por outro lado, bom avanço no plantio na semana passada, com 84% das áreas semeadas, contra 77% do ano passado e 80% da média de cinco anos.
O milho está com 93% das áreas semeadas, 3 p.p. a frente do ano passado e média de cinco anos. As condições de lavouras vieram em 69% b+e com aumento de 1 p.p. em relação a semana anterior.
O trigo estava caindo, pressionado pela melhora nas condições de lavouras da safra de inverno dos EUA. Contudo, há forte preocupação em relação a queda na qualidade do grão. Áreas em reta final de maturação, especialmente nas Planícies, estão recebendo muitas chuvas. Quando isso acontece, mais trigo vai para rações, é o que estão falando. Hoje o spread entre o trigo CBOT e o trigo Kansas está zero. Um ano atrás o spread era de 40 centavos por bushel.
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