Áudio da manhã do mercado físico
Macro: O dólar opera em queda nesta tarde no câmbio brasileiro. Lá fora, porém, a divisa americana apresenta valorização, com o mercado observando os desdobramentos da aprovação do pacote de impostos e gastos de Trump. Dados do PMI para os EUA mostraram avanço tanto para o setor de serviços quanto para indústria, em meio ao impacto das tarifas. Já o euro acaba recuando hoje, diante de dados mais fracos de atividade (PMI) dos países da região.
CBOT
Soja e Milho: Futuros da soja revertem as quedas do dia. Clima americano muito chuvoso. O mercado começa a questionar, se os produtores vão continuar plantando milho nestas condições. Essa semana será de muita chuva Missouri e Sul de Illinois. O óleo de soja continua sendo a VOL do mercado. A EPA propôs mais mudanças para colocar o programa 45z no orçamento. Vai ficando cada vez mais claro que não tem de onde tirar dinheiro para o programa.
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Comentário reservado: Risco de alta para o Bushel da soja
🚨 ALERTA 1: Clima, geadas e o BBB
Trigo: O trigo deu trégua hoje ao rally dos últimos pregões. Houve ligeira melhora sobre o clima na UE, com retorno das chuvas sobre a França e Alemanha, aliviando as preocupações com as lavouras de trigo. Na Ucrânia, o clima também está mais favorável, mas na Rússia, ainda há apreensão. Hoje as vendas semanais vieram muito positivas para o trigo americano, superando as estimativas do mercado.
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USDA: Vendas positivas para milho, farelo e trigo
B3
Milho: Futuros do milho têm queda nesta quinta-feira na B3. Os modelos climáticos rodados hoje apresentam enfraquecimento da massa de ar polar prevista para o final de maio. As temperaturas tendem sim a cair, mas devem ser menos intensas do que se esperava, reduzindo as chances de geadas generalizadas. Com a retirada parcial do risco climático, o ativo passa por uma correção.
Clima: Os modelos climáticos continuam sinalizando chuvas expressivas sobre diversas regiões do Brasil nos próximos dias. Destaque para volumes significativos no Sul, faixa leste do Sudeste e sobre áreas do Norte, Rondônia e região central do país, incluindo partes do Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais. O padrão de umidade deve se manter até o início de junho, beneficiando lavouras de segunda safra. Tanto o modelo americano quanto o europeu convergem para a ocorrência de chuvas volumosas sobre o país nos últimos dias de maio.
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