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Eduardo Vanin 
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Por: Equipe Agrinvest
Artigo, Grãos
Publicado em: 16/05/2025 13:03
Macro: O dólar opera praticamente estável nesta sexta-feira, refletindo a baixa volatilidade global e o alívio dos investidores diante das negociações tarifárias dos EUA. Acordos recentes com Reino Unido e China trouxeram algum alívio, mas persistem receios sobre os impactos da guerra comercial. No Brasil, o foco volta ao risco fiscal, com rumores sobre aumento do Bolsa Família em 2026. A possível ampliação de gastos gera preocupação com as contas públicas. Ontem, o dólar havia se aproximado dos R$ 5,70.
CBOT
Soja: Futuros do óleo se recuperam parcialmente nesta sexta-feira, após atingirem limite de baixa ontem na CBOT. A alta do óleo gera alguns ganhos para a soja, mas que acabam sendo limitados pela desvalorização do farelo. O mercado ainda segue cauteloso perante às incertezas em torno da obrigatoriedade do biodiesel nos EUA. A trégua comercial entre China e EUA é vista como positiva, embora o mercado ainda não tenha visto movimentos que sinalizem avanço nas compras da China pelos grãos americanos.
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Milho e Trigo: O trigo e o milho recuam, com o mercado projetando uma grande safra de grãos nos Estados Unidos. Contudo, o mercado monitora as condições de clima e lavouras em outros países, especialmente na Ásia. A China emitiu alerta para riscos climáticos que podem afetar o trigo de inverno, já que o clima mais quente e seco, especialmente na província de Henan, pode reduzir a produtividade este ano. Por outro lado, uma excursão no Kansas projetou o maior rendimento de trigo em quatro anos, fator que gera pressão ao ativo hoje na CBOT e acaba puxando o milho.
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B3
Milho: O milho recua na B3 após a confirmação do primeiro caso de gripe aviária em granja comercial no Brasil, que levou a China a suspender temporariamente as importações de carne de frango. Arábia Saudita e Emirados Árabes, importantes compradores, ainda não se pronunciaram. China e Hong Kong responderam por 10,8% das exportações brasileiras de frango em 2024. A expectativa é de que o embargo seja temporário, já que o Brasil segue como o fornecedor mais competitivo.
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Clima: A segunda quinzena de maio começa com a manutenção do padrão já observado nas últimas semanas: chuvas mais frequentes e regulares sobre o Sul do Brasil e extremo Norte, além da faixa litorânea do Nordeste. No interior do país, incluindo boa parte do Sudeste, Centro-Oeste e regiões do MATOPIBA, o tempo firme predomina, com céu aberto e baixa umidade, conforme indicam os modelos americano e europeu.
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