Áudio da manhã do mercado físico
Macro: Os futuros das bolsas americanas e os Treasuries operam estáveis nesta quarta-feira, indicando pausa no rali de quatro semanas. O S&P 500 fechou na máxima desde fevereiro, mas investidores demonstram cautela. O sentimento recente foi sustentado pela trégua comercial entre EUA e China, inflação mais branda nos EUA e bons resultados corporativos. A Nvidia se destaca no pré-mercado ao anunciar fornecimento de chips para a Arábia Saudita. Mesmo com a recuperação do S&P 500 no ano, analistas alertam para riscos de recessão e realização de lucros.
CBOT
Soja: Futuros da soja em alta na CBOT, acompanhando o movimento de valorização o óleo. Por outro lado, o farelo continua cavando o poço. O flat price do farelo continua caindo no Fob. Nessa semana o embarque junho Fob Argentina negociou a -16smN e o Brasil a -15smN. É o menor flat price desde maio de 2020. Nos últimos 15 anos os fundos do flat price do farelo foram entre $260 e $270 por tonelada curta. A margem de esmagamento no Brasil piorou muito.
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Milho: A valorização nos preços da soja e trigo acabam dando leve suporte para o milho no jul/25. Contudo, a expectativa de uma grande produção de milho nos EUA para 2025/26, acaba mantendo um viés negativo para os vencimentos da nova temporada. O clima está mais favorável e o ritmo de plantio do milho americano está bem acelerado ante a média dos últimos anos, reduzindo as chances de uma redução de área em relação as estimativas iniciais.
B3
Milho: Após várias sessões consecutivas de baixa, os futuros do milho registram um dia de importante recuperação na B3. Como comentado anteriormente, a forte derrocada das sessões anteriores, já havia levado a alguns contratos registrarem níveis abaixo da paridade de importação, gerando um movimento de correção para o ativo. No mercado interno, os negócios do milho safrinha estão mais aquecidos, mas a pressão sobre os preços domésticos segue presente do lado comprador, dada a expectativa de uma safrinha cheia.
Clima: A partir de 20 de maio, uma nova frente fria deve trazer chuvas fortes ao Sul do Brasil, especialmente no oeste do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, além de áreas do Paraguai e Bolívia. Na semana seguinte, a instabilidade pode gerar pancadas isoladas em estados do Centro-Sul. Os modelos americano e europeu estão alinhados quanto à tendência, com variações nos volumes. Entre os dias 21 e 22, uma massa de ar polar deve provocar forte queda de temperatura nas regiões serranas do Sul. Ainda não há risco confirmado de geadas, mas o modelo americano indica frio mais intenso.
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