Panorama Semanal dos Fertilizantes
Por: Eduardo Vanin
Artigo, Grãos
Publicado em: 07/08/2024 06:51
Destaques:
A soja novembro está testando a mínima do contrato novamente – a mínima de fechamento foi os 1016,50 no dia 1º de agosto. Diria que o mercado já estaria precificando o relatório de oferta e demanda do dia 12; um possível ajuste para cima nas produtividades de milho e soja e redução na demanda de soja. As condições das lavouras subiram 1 ponto percentual na semana passada, sendo que o esperado era queda de 1 ponto. Iowa, Illinois e Indiana continuam acima dos 70% condições B+E.
Os futuros da canola devolveram todo o rally do mês de julho. Em julho o rally foi de mais de 13%. O clima seco e quente nas grandes Planícies do Canadá, junto com a redução da safra de colza na Europa. Voltou a chover no Canadá e o óleo de soja na CBOT não para de cair – com óleo de soja muito barato e abundante, as exportações de canola e óleo para os EUA serão menores. Além disso, a pressão sobre o governo americano para elevação das tarifas sobre a importação de biodiesel está cada vez maior.
O leilão de soja na China não encontrou demanda. No leilão de final de julho o interesse foi de 44% do lote de 434 mil toneladas, e nesse leilão a demanda foi de menos de 3% do lote de 462 mil toneladas. Trades de soja no PNW estavam esperando o resultado para ter uma ideia das compras da Sino. Parece que vai continuar fraco. O programa da Sino esse ano está bem mais lento, uma notícia ruim para a demanda americana.
Rápidas: Bolsas americanas e europeias subindo. O IDX também está subindo; Bolsas na Ásia também estão subindo. A exceção é a China. No geral o debate continua sendo se a economia americana entrará em recessão – os dados de emprego nos EUA assustaram na 6ª-feira passada; câmbio na China volta acima dos 7,2 – chegou a negociar a 7,08 na 2ª-feira; Petróleo subindo 0,8% a $73,8 o barril. Ouro subindo 0,15% e Bitcoin subindo 2,6%; Futuros da Soja e do milho em baixa; na bolsa de Dalian os futuros agrícolas continuam caindo. Trigo na China continua testando mínimas, colocando pressão sobre o milho no spot.