Dolár Comercial : --
Boi Gordo (B3) : --
IBOVESPA : --
Milho (CBOT) : --
Soja (CBOT) : --
Milho (B3) : --
Algodão (NY) : --
Petróleo : --

Rápidas da Tarde: O que está mexendo com os preços na tarde dessa 5ª-feira

Por: Equipe Agrinvest
Artigo, Mercado
Publicado em: 22/02/2024 15:51

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Macro: As bolsas globais têm um dia de grande otimismo nessa quinta-feira. Ontem, tivemos o balanço da gigante de tecnologia NVDIA, tida pelo banco Goldman Sachs como a empresas “mais importante do planeta”. O balanço da Nvidia poderia trazer forte água no chopp do mercado caso viesse abaixo do esperado pelo mercado, visto que as expectativas eram de forte aumento das vendas e dos lucros da empresa que teve uma das maiores valorizações do globo nos últimos meses, 80% de alta desde novembro. Aqui no Brasil, o nosso principal índice acionário, o Ibovespa, chegou a subir na parte da manhã, acompanhando o movimento externo, mas neste momento, opera com lateralidade.

  • CÂMBIO: +0,22% @ 4,9490

CBOT

Soja: A soja completa a sua 10 semana consecutiva de queda na Bolsa de Chicago. A oleaginosa subiu em apenas uma das últimas 16 semanas. A pressão sobre a soja americana vem por diversos motivos, incluindo a forte competitividade da soja brasileira na exportação, intensificação da colheita no Brasil, recuperação da produção na Argentina, mas principalmente, pelas preocupações com a demanda da China. O preço da soja em Dalian caiu forte nesta semana, ao mesmo tempo em que a procura por soja pelos chineses está fraca. Além disso, a soja americana está muito cara, fator que levou até mesmo uma das principais esmagadoras americanas, a comprarem soja no Brasil.

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🚨 ALERTA IMPACTO: Foram nomeados os navios de soja do Brasil para os EUA

Milho: Sem novidades altistas para o milho, os futuros do cereal em Chicago acabam sendo pressionados pela derrocada da soja e do farelo. O mercado ainda está digerindo a perspectiva de uma oferta abundante de milho dos EUA nos estoques finais da temporada 24/25, que podem ser os maiores desde a temporada 87/88. O que vai definir, se os preços seguirão pressionados ou não, será o levantamento das intenções de plantio por parte do produtor americano. Estas intenções precisam apresentar área menor em relação as estimativas do USDA em seu último fórum. Outro ponto que coloca pressão ao milho, é a produção da Argentina, ontem a BCR cortou suas estimativas para a soja e milho, mas ainda assim, espera que a produção de milho seja de 56 milhões de toneladas, contra as 37 milhões de toneladas do ano passado.

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Morning Wrap up 22/fev

Trigo: A queda da soja e milho nesta 5ª-feira na CBOT, fez com que os futuros do trigo devolvessem boa parte dos seus ganhos na sessão de hoje. Na abertura da sessão da manhã, o trigo chegou a registrar uma valorização de quase 3%, diante de uma rodada de licitações para a compra de trigo vindas do Japão e da Tunísia. Dentro dessas licitações, uma das origens poderia ser os EUA, o que pode ser um sinal de que o trigo americano tenha voltado a ficar mais competitivo com os níveis atuais de preços.


  • SOJA -12,00 @ 1148,50 ¢/bu
  • ÓLEO -0,55 @ 44,28 ¢/lp
  • MILHO -4,00 @ 407,00
  • TRIGO -0,75 @ 582,50 ¢/bu

B3

Milho: Tenho questionado traders e consumidores no Brasil sobre a seguinte pergunta: o milho no Brasil no 2º semestre vai chegar na paridade de exportação? Isso quer dizer que deveria cair pelo menos R$ 10,0 por saca, ou 85 centavos por bushel. As opiniões ainda são muito divergentes. Quem está pagando esses níveis para a safrinha são as usinas de etanol. Os demais consumidores ainda estão descobertos para a safrinha, assim como os exportadores. Ao contrário do ano passado, as tradings esse ano não estão conseguindo vender, reduzindo os compromissos de compra para o 2º semestre.

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MERCADOS NA ÁSIA: O milho brasileiro está caro


Clima: Chuvas moderadas devem voltar a ocorrer na Argentina e Paraguai a partir deste final de semana, enquanto o clima será de mais chuvas para toda a região Centro-Oeste e MATOPIBA, se estendendo também, para as demais áreas do país. Na semana que vem, as chuvas também retornam para o Rio Grande do Sul, Argentina e Paraguai, devido a uma nova frente fria que irá predominar na região Sul.

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Clima: Os próximos 15 dias


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