O dólar sobe com força e atinge máximas de R$ 5,41
Macro: O dólar opera praticamente estável nesta tarde enquanto o Ibovespa registra ganhos de 0,68% operando novamente acima dos 160 mil pontos. Lá fora, o ambiente é misto, com realização no setor de tecnologia nos EUA, enquanto blue chips e small caps seguem sustentando o rali. O mercado ainda monitora falas do Fed, mantendo no radar uma pausa nos cortes, mas com espaço para flexibilização mais adiante. No Brasil, o Copom esfriou cortes imediatos, mas março segue como cenário-base, com os dados econômicos guiando os próximos movimentos.
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CBOT
Soja e Milho: Os futuros da soja aceleram as perdas nesta sexta-feira em Chicago, com o contrato SH26 perdendo o suporte dos USD 11/bushel e o SF26 operando nas mínimas desde o fim de outubro. Apesar das compras chinesas nos EUA, já ter superado mais de 60% das 12 milhões de t, o mercado começa a questionar a demanda após o cumprimento do volume. Mesmo com os negócios recentes da China, o total segue cerca de 25% inferior ao mesmo período da safra anterior. O mercado passa a precificar enfraquecimento da demanda à frente, sobretudo diante da expectativa de uma grande safra brasileira. A derrocada da soja acaba puxando o milho na carona.
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B3
Milho: A semana termina com queda do milho na B3. Nos últimos dias, a originação teve bom ritmo na exportação, com maior participação da safra nova, enquanto os preços FOB ficaram estáveis. As tradings avançam para a reta final dos negócios da safra 2024/25, fechando as últimas janelas disponíveis. Ontem, a Conab revisou levemente para baixo a safra de soja 25/26 e manteve o milho praticamente estável, projetando 110,46 Mi t de safrinha. O mercado segue atento ao atraso da soja e aos possíveis impactos sobre produtividade e área do milho safrinha.
Clima: O ciclone extratropical já se afasta do Sul, enquanto uma nova frente fria avança do Paraguai em direção ao Paraná, trazendo risco de chuvas fortes e temporais entre sexta e sábado. O sistema também alcança o Paraguai, Mato Grosso do Sul e o interior de São Paulo. Entre os dias 14 e 15, os modelos indicam manutenção de chuvas volumosas na região central do país. A semana que antecede o Natal deve registrar precipitações regulares e bem distribuídas no Sudeste, Centro-Oeste e MATOPIBA. O padrão segue chuvoso na maior parte das regiões produtoras, com possibilidade de períodos de invernada, marcando uma virada clara em relação às semanas anteriores.
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