PSF: 15_12_2025
Confira o movimento das bolsas e do dólar no mercado internacional, e no Brasil (às 08h30 de Brasília).
Os mercados globais iniciam esta terça-feira em compasso de espera, com ações oscilando e os rendimentos dos Treasuries próximos às máximas de dois meses, enquanto os investidores evitam grandes posições antes da última decisão de juros do Federal Reserve em 2025. Os futuros do S&P 500 operam estáveis após o índice encerrar uma sequência de quatro altas, refletindo a cautela com o ritmo de afrouxamento monetário após o provável corte de 25 bps amanhã. As apostas para 2026 se tornaram mais conservadoras: agora veem apenas dois cortes no próximo ano, um recuo importante em relação às projeções mais otimistas recentes. O juro de 10 anos dos EUA permanece próximo de 4,16%.
No petróleo, após uma abertura negativa, os preços viraram para leve alta, de olho na geopolítica, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky voltou a rejeitar concessões territoriais à Rússia durante encontro em Londres, com Reino Unido, França e Alemanha, enquanto novas propostas devem ser levadas hoje a Washington.
O setor de tecnologia ganhou fôlego no after hours em Nova York, depois de o ex-presidente Trump autorizar o envio dos chips H200 da Nvidia para a China, medida que também deve incluir AMD e Intel, reacendendo o otimismo com semicondutores. Mas, na véspera do Fed, os mercados seguem mais sensíveis aos sinais para 2026 do que ao corte já amplamente precificado para esta quarta-feira.
A agenda americana traz hoje indicadores importantes do mercado de trabalho, com destaque para o relatório JOLTs. No Brasil, a ausência de dados relevantes mantém os holofotes sobre o comunicado do Copom, que direcionará as apostas de corte em janeiro ou março, num ambiente já contaminado pelo início antecipado das incertezas eleitorais, adicionando volatilidade aos preços de ativos locais.