Dolár Comercial : --
Boi Gordo (B3) : --
IBOVESPA : --
Milho (CBOT) : --
Soja (CBOT) : --
Milho (B3) : --
Algodão (NY) : --
Petróleo : --

Abertura Macro: já começamos o trade eleitoral

Por: Equipe Agrinvest
Artigo, Macro
Publicado em: 08/12/2025 08:27

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Confira o movimento das bolsas e do dólar no mercado internacional, e no Brasil (às 08h30 de Brasília).

  • STOXX600 (Europa): -0,01% @ 578,72 pontos
  • SP500 FUTURO (EUA): +0,10% @ 6.885,00 pontos
  • PETRÓLEO (NY): -0,92% @ 59,54 USD/barril
  • DXY (Dólar vs Cesta): -0,04% @ 98,95 pontos
  • CÂMBIO (GLOBEX – janeiro/26): +0,35% @ R$ 5,483
  • COMMODITIES: -0,72% @ 111,20 pontos

Os mercados iniciam a semana com leve alta, em um ambiente no qual os investidores já começam a olhar além do corte de juros praticamente certo na reunião final do Fed em 2025, buscando sinais mais claros sobre o caminho da política monetária ao longo de 2026. Os futuros do S&P 500 sobem 0,1%, sustentando o movimento que levou o índice a encerrar a sexta-feira a apenas 0,3% de uma nova máxima histórica, enquanto os contratos do Nasdaq 100 avançam 0,2%. Na Europa, o Stoxx 600 opera estável, e na Ásia, as bolsas da China continental lideraram os ganhos depois de o Politburo do Partido Comunista definir como prioridade para o próximo ano o fortalecimento da demanda doméstica.

O recente rali em Wall Street ganhou força com a sinalização de autoridades do Fed de que o primeiro corte deve ser anunciado na quarta-feira. No entanto, o movimento segue cauteloso: a incerteza sobre a velocidade do afrouxamento ao longo de 2026, somada ao questionamento sobre a durabilidade da alta apoiada no tema da inteligência artificial, ainda impõe limites ao apetite por risco. As divisões internas entre dirigentes do banco central também ganharam destaque, com parte deles preocupada de que a inflação ainda esteja longe de uma trajetória completamente confortável, preocupação intensificada pela escassez de dados econômicos durante a mais longa paralisação do governo americano na história recente. Hoje, os mercados futuros apontam que, após o provável corte de quarta-feira, haveria apenas mais duas reduções até o fim de 2026, número menor do que há uma semana, quando se precificavam três.

No cenário geopolítico, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que ainda não há qualquer acordo com os Estados Unidos envolvendo a região do Donbass, que inclui Donetsk e Luhansk, nas negociações em andamento. Ele também ressaltou que Kiev pressiona por garantias de segurança formais por parte dos aliados ocidentais, sobretudo dos norte-americanos.

No Brasil, Flávio Bolsonaro reafirmou, em entrevista exibida no domingo pela TV Record, que manterá sua candidatura à Presidência da República, afirmando que “não tem volta”, descartando a possibilidade de retirada ou revisão da decisão.

Assim, começa uma semana decisiva para o sentimento global, com os investidores já projetando o que virá em 2026, mas ainda atentos à reunião do Fed de quarta-feira, que deve encerrar o ano com uma mudança importante na condução da política monetária


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