Dolár Comercial : --
Boi Gordo (B3) : --
IBOVESPA : --
Milho (CBOT) : --
Soja (CBOT) : --
Milho (B3) : --
Algodão (NY) : --
Petróleo : --

Abertura Macro: Powell não falou nada

Por: Equipe Agrinvest
Artigo, Macro
Publicado em: 02/12/2025 09:23

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Confira o movimento das bolsas e do dólar no mercado internacional, e no Brasil (às 08h30 de Brasília).

  • STOXX600 (Europa): +0,37% @ 577,37 pontos
  • SP500 FUTURO (EUA): +0,29% @ 6.846,50 pontos
  • PETRÓLEO (NY): -0,22% @ 59,19 USD/barril
  • DXY (Dólar vs Cesta): +0,08% @ 99,49 pontos
  • CÂMBIO (GLOBEX – janeiro/26): -0,05% @ R$ 5,383
  • COMMODITIES: -0,54% @ 110,46 pontos

Os mercados iniciam o dia em tom mais construtivo após a correção da véspera, com apetite ao risco ligeiramente melhor e criptoativos estabilizando depois da forte queda recente, movimento que ajudou a reduzir a aversão global.

Nos Estados Unidos, o Fed entrou em período de silêncio antes da decisão do Fomc na próxima quarta-feira (10). Powell participou de um evento no Hoover Institution ontem à noite, mas evitou comentários sobre política monetária. No CME, as apostas em mais um corte de 25 pontos-base até o fim do ano seguem altas, em torno de 88%. O PCE de setembro, na sexta-feira, ainda pode ajustar as expectativas. Os futuros do S&P 500 sobem cerca de 0,2%, enquanto o Nasdaq avança aproximadamente 0,3%. Os mercados acionários na Europa e na Ásia também registram leves ganhos. O dólar opera estável e os Treasuries ganham fôlego após uma demanda sólida no último leilão japonês de bonds de 10 anos de 2025, movimento que reduz temporariamente o nervosismo em torno de uma possível alta de juros pelo BoJ.

A volatilidade diminuiu após um início de mês instável, período que historicamente costuma ser positivo para ações. Com o Fomc se aproximando, o foco volta a ser a sinalização futura dos juros nos EUA, e a precificação atual sugere corte praticamente certo.

No Brasil, o mercado segue desafiando o tom mais duro do BC após falas recentes de Galípolo e mantém majoritariamente a aposta em queda da Selic já em janeiro. A agenda doméstica traz como destaque a produção industrial, que deve voltar ao campo positivo em outubro. No campo político, o governo atua para tentar reduzir o clima de confronto no Congresso e evitar riscos à pauta econômica.

Agenda é leve lá fora, mas o noticiário segue direcionado para a decisão do Fed e os dados do PCE, enquanto, por aqui, o balanço político e os indicadores do setor real tendem a guiar o humor.


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