China comprou soja US
Confira o movimento das bolsas e do dólar no mercado internacional, e no Brasil (às 08h30 de Brasília).
Os mercados iniciam o dia em clima construtivo, com o apetite ao risco renovado pela crescente probabilidade de cortes de juros nos Estados Unidos e no Brasil. O feriado de Ação de Graças reduz a liquidez nos próximos dias, mas eventos de hoje ainda podem mexer com os preços.
Nos EUA, dois indicadores relevantes que estavam previstos para hoje foram adiados por conta do shutdown: o PCE de outubro só será divulgado em 5 de dezembro, e a leitura final do PIB do 3º trimestre segue sem nova data definida. Ainda assim, a agenda traz pedidos semanais de seguro-desemprego e o Livro Bege, que podem reforçar o cenário mais dovish. As apostas de corte de juros em dezembro já estão próximas de 85% no CME.
No Brasil, o destaque é o IPCA-15 de novembro (9h). A expectativa é de novo arrefecimento, o que fortalece a precificação de corte da Selic em janeiro, probabilidade que saltou para 88% na B3. Porém, o fiscal segue no radar após o Senado aprovar, por unanimidade, a aposentadoria especial para agentes comunitários de saúde e profissionais de combate às endemias, com impacto bilionário nas contas públicas e regras mais brandas, integralidade, paridade e idade mínima de 52 anos (homens) e 50 anos (mulheres).
No exterior, os futuros das bolsas dos EUA avançam, estendendo o rali recente. O S&P 500 caminha para o quarto pregão de alta, sustentado pelo reposicionamento dos investidores após comentários mais suaves de dirigentes do Fed reacenderem as apostas de corte de juros já no próximo mês. Alphabet opera em alta no pré-market, enquanto Nvidia recua pelo segundo dia consecutivo após forte volatilidade no setor de tecnologia.
A CME mostra 80% de probabilidade a um corte de 25 pontos-base em dezembro e projetam quatro cortes até o fim de 2026 , expectativa que há apenas uma semana apontava para três cortes no total.