China comprou soja US
Confira o movimento das bolsas e do dólar no mercado internacional, e no Brasil (às 08h30 de Brasília).
O ímpeto comprador segue enfraquecido em Wall Street, com os índices acionários a caminho da pior semana desde abril. As preocupações com valuations esticadas continuam pressionando os ativos mais sensíveis ao risco, especialmente tecnologia. Os futuros do S&P 500 recuam cerca de 0,4%, enquanto o Nasdaq 100 cai próximo de 0,7%. O movimento reflete um ajuste mais amplo: desde os recordes recentes, o recuo já retirou cerca de US$ 5 trilhões do rally impulsionado por inteligência artificial. As dúvidas sobre a sustentabilidade dos investimentos em IA e a crescente percepção de que um corte de juros nos EUA em dezembro está fora do radar aumentam a cautela dos investidores.
No Brasil, o feriado terminou com notícia positiva no campo comercial: Donald Trump decidiu zerar a tarifa extra de 40% sobre mais de 200 produtos brasileiros, aliviando tensões e abrindo espaço para maior competitividade em exportações específicas.
Nem mesmo o forte balanço da Nvidia conseguiu evitar a queda mais pesada das bolsas ontem em Nova York, e o payroll divulgado no período não alterou a precificação para a política monetária do Federal Reserve. Hoje, o foco recai sobre os PMIs globais, o Relatório Bimestral de Receitas e Despesas, discursos de membros do Fed e o índice de confiança do consumidor de Michigan, agenda carregada que tende a reforçar volatilidade antes do fim de semana.
O tom predominante nos mercados segue defensivo, com investidores buscando clareza sobre atividade, inflação e a trajetória dos juros antes de retomar posições de risco.