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Por: Equipe Agrinvest
Artigo, Grãos
Publicado em: 05/11/2025 16:09
Macro: O dólar opera em queda frente ao real, afastando-se do patamar de R$ 5,40 e contrariando a alta do índice DXY que atingiu as máximas desde maio. O mercado acompanha a reunião Copom, com expectativa de manutenção da Selic em 15% ao ano, maior nível desde julho de 2006. Desde setembro do ano passado, a taxa foi elevada sete vezes consecutivas e mantida nas duas últimas reuniões.
CBOT
Soja: A soja volta a subir em Chicago, puxada pela valorização do farelo e evolução nas tratativas do acordo entre China e EUA. A China reduziu a tarifa de importação da soja de 20% para 10%, além de cortar tarifas sobre milho, trigo e carnes. Já o farelo tem seus ganhos impulsionados pelo aperto das crushers nos EUA, greves na Argentina e da expectativa de que o novo regulamento europeu (EUDR) ofereça sustentação adicional no flat price no Golfo nos próximos meses.
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Alerta 1: Farelo puxando a soja. Greves na Argentina
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Milho e Trigo: Os cereais acompanham o movimento de alta da soja, ainda que em menor intensidade. O trigo mantém-se nas máximas desde julho, sustentado pela expectativa de continuidade das compras da China. Já o milho ganha suporte pelos dados da produção de etanol nos EUA que vieram acima do esperado.
B3
Milho: Na B3, os futuros do milho operam mistos, com o contrato spot (novembro) em alta, enquanto janeiro e março recuam. A queda do dólar não ajuda o mercado, que reduziu o ritmo de negócios essa semana. Isso tem feito os produtores permanecerem focados no avanço da safra de verão no Brasil.
Clima: A quarta-feira (05) segue com áreas de instabilidades no Paraguai, oeste e noroeste do Paraná e sul do MS, avançando com chuvas irregulares para SP, MG, GO e MT. Entre quinta e sábado (6–8), o sistema provoca temporais no Sul e depois se desloca para o Sudeste, com risco de granizo e ventos fortes. O MATOPIBA mantém baixos volumes até meados de novembro, enquanto o RS volta a ter tempo mais seco.
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