Divórcio litigioso entre China-US
Confira o movimento das bolsas e do dólar no mercado internacional, e no Brasil (às 08h30 de Brasília).
Sem indicadores relevantes nesta terça-feira, os investidores devem continuar surfando na onda de otimismo em torno de um possível acordo entre Estados Unidos e China. O foco do dia recai sobre o relatório de produção e vendas da Vale e o balanço da Netflix, ambos previstos para depois do fechamento dos mercados.
Discursos de Lagarde (BCE), Bailey (BoE) e Waller (Fed) também estão no radar, mas devem ter impacto limitado diante da aposta quase unânime em um corte de 25 pontos-base na taxa de juros americana na próxima semana — evento que rouba a cena globalmente.
A expectativa de afrouxamento monetário nos EUA fortalece o real, que tende a se beneficiar do maior diferencial de juros, e sustenta o avanço do Ibovespa, que busca romper os 145 mil pontos. No mercado de juros, a queda da gasolina e a melhora das expectativas de inflação reforçam o movimento de recuo nas taxas, ainda que o consenso siga de que o Banco Central brasileiro só deve agir em 2026.
Na Ásia, prevaleceu o otimismo com o iminente encontro entre os presidentes dos EUA e da China, que pode ocorrer no fim deste mês durante uma cúpula regional. As expectativas de avanço nas negociações tarifárias impulsionaram as bolsas do continente, refletindo o apetite por risco no início da semana.