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USDA
Por: Equipe Agrinvest
Artigo, Grãos
Publicado em: 09/10/2025 14:54
Macro: O dia é de alta para o dólar. Os mercados operam cautelosos diante do shutdown nos EUA, com atenção ao discurso de Powell e às falas do Fed após a ata reforçar apostas em cortes de juros. No front geopolítico, o acordo entre Israel e Hamas para libertação de reféns reduz tensões no Oriente Médio. No Brasil, o destaque fica para o IPCA de setembro, esperado em aceleração após a recomposição das tarifas de energia. Pesa ainda a derrota da MP do IOF, vista como desgaste para Lula e recado contra aumento de impostos. Com arrecadação em queda, volta ao radar a possibilidade de reintrodução do IOF.
CBOT
Soja: A soja recua em Chicago pressionada pela desvalorização do óleo. O óleo é pressionado diante da derrocada dos preços do petróleo com a expectativa de negociações entre Israel e Hamas. A China retornou do feriado, com relatos positivos de consumo e viagens, os dados oficiais ainda não saíram. O país enfrenta o desafio da deflação e pressiona o setor de suínos para reduzir matrizes e peso médio dos animais. Essa estratégia encurta o ciclo até o abate. O efeito poderia ser uma menor demanda por farelo de soja, impactando todo o complexo.
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Milho: O avanço da colheita da safra de milho nos EUA continua pressionando os preços em Chicago. Os prêmios do milho no Golfo também continuam caindo. Sem os dados oficiais do USDA, o mercado está acompanhando as estimativas de produtividade e entrada da oferta da safra por relatórios privados. Falam que a produtividades menores que em 2024 em regiões-chave como o Vale do Rio Ohio. No momento, o milho PNW segue o mais competitivo e o USG começa a calcular para o Norte da África.
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B3
Milho: O milho B3 opera descolado do milho Chicago nesta tarde, registrando mais uma sessão de valorização. O mercado interno brasileiro continua com demanda aquecida. Embora nos últimos dias saíram relatos de que boa parte das usinas de etanol estão com boa cobertura até final do ano, os preços continuam firmes no Centro-Norte do país. Já no Sul, o fraco ritmo do farmer selling e exportação lenta, tem causado certa pressão. Em São Paulo, os compradores seguem tentando se abastecer sem inflar os preços. Há milho disponível no mercado, mas as pedidas estão acima do que gostariam de pagar.
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Clima: Os modelos GFS/EC indicam que a partir de amanhã (10), a frente fria presente no Sul e Sudeste, se conecta à zona de umidade da Amazônia, causando chuvas mais abrangentes em boa parte do Brasil. Isso se estende para o final de semana. Os volumes, porém, seguem irregulares, típicos da transição, mas devem ganhar força na próxima semana, favorecendo o plantio da soja. Entre os dias 10 e 12, há risco de temporais no Sudeste e Centro-Oeste. Podem ocorrer granizo, rajadas fortes e chuvas intensas em MS, SP, PR e partes de MG.
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