Divórcio litigioso entre China-US
Confira o movimento das bolsas e do dólar no mercado internacional, e no Brasil (às 08h30 de Brasília).
A quarta-feira começa com agenda mais esvaziada, tanto no Brasil quanto no exterior, o que deixa os mercados locais atentos à recente reaproximação entre Estados Unidos e Brasil. A surpresa veio após Trump elogiar Lula e convidá-lo para uma conversa na próxima semana, em uma reviravolta inesperada durante a Assembleia da ONU. Apesar da cautela da diplomacia brasileira, dada a imprevisibilidade do presidente americano, o gesto foi bem recebido pelos investidores: o Ibovespa chegou a buscar os 147 mil pontos no intraday e o dólar encerrou abaixo de R$ 5,30.
Na Europa, destaque para a Alemanha: o índice Ifo de clima de negócios recuou a 87,7 pontos em setembro, contra 88,9 em agosto, sinalizando piora na confiança empresarial.
Lá fora, em um dia de agenda mais leve, as bolsas operam sem direção definida. As ações de defesa ganham fôlego após Trump afirmar que a Ucrânia tem condições de recuperar territórios perdidos para a Rússia. Os juros seguem de lado, enquanto o dólar avança de forma generalizada. No campo das commodities, o movimento é misto, com o minério de ferro liderando as altas do dia.
Por aqui, a agenda traz apenas dados secundários, deixando o mercado mais exposto ao humor externo. A abertura deve ser de leve viés de alta para Ibovespa e dólar, enquanto os juros devem oscilar lateralmente.