O mercado do milho está mudando
Macro: O dólar segue em queda frente ao real nesta terça, influenciado pela expectativa de corte de juros nos EUA, que reduz a atratividade da moeda frente a emergentes. O diferencial de juros entre Brasil e EUA, com Selic em 15% e perspectiva de cortes lá fora, atrai fluxos ao país. A valorização de commodities como soja e minério de ferro reforça o movimento.
CBOT
Soja: O dia é de alta para os grãos em Chicago, com a soja apoiada pelo avanço de mais de 1,5% do óleo. O movimento é impulsionado pelo dólar mais fraco frente a moedas emergentes, em meio à expectativa de corte de juros nos EUA. As tensões no Mar Negro também pesam, após novos ataques da Ucrânia à infraestrutura petrolífera russa. O risco de queda na oferta de petróleo sustenta as commodities. No Brasil, o mercado segue atento ao avanço do plantio da soja, que deve ganhar ritmo nas próximas semanas.
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Milho e Trigo: O milho e o trigo registram bons ganhos na sessão desta terça, apoiados pela maior competitividade dos EUA e atrasos nos embarques da região do Mar Negro. Além disso, o mercado reage a decisão da Rússia de quase triplicar sua taxa de exportação de trigo a partir de 17 de setembro, o que acaba sendo positivo para o trigo dos EUA.
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B3
Milho: Os futuros de milho operam com variações mistas hoje na B3. No físico, os produtores capitalizados seguram as vendas, enquanto compradores esperam valores mais baixos. O real valorizado retira competitividade do milho na exportação, aumentando a pressão interna. Limitações de armazenagem e compromissos financeiros estão começando a pesar sobre os preços internos, com algumas remarcações vistas no dia anterior. A expectativa de menor consumo a partir de outubro reforça o viés de baixa em algumas praças, exceto regiões que possuem usinas de etanol, onde a demanda continua aquecida.
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Call Estratégico - Cenários e Estatísticas
Clima: As projeções climáticas desta terça indicam mudança no padrão do tempo, com retorno gradual das chuvas nos próximos 15 dias, coincidindo com o início da primavera. No curto prazo, as precipitações seguem concentradas no Sul, como típico da época. Com o avanço da estação, as chuvas devem se espalhar para Sudeste, Centro-Oeste e até áreas do Norte, incluindo Tocantins, Rondônia, oeste da Bahia e parte do Matopiba. O padrão, porém, segue irregular, com volumes localizados intercalados por períodos secos. Esse comportamento é característico do início da primavera.
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