O mercado do milho está mudando
Confira o movimento das bolsas e do dólar no mercado internacional, e no Brasil (às 08h30 de Brasília).
A semana começa quente, marcada pela superquarta de política monetária: Fed e Copom estão no centro das atenções, com os mercados praticamente contratando o primeiro corte de 25 pontos-base nos EUA e a manutenção da Selic em 15% no Brasil. Também se reúnem o BoE, o BoJ e o PBoC. O noticiário doméstico segue atento às possíveis retaliações de Trump após a condenação de Bolsonaro, enquanto na Câmara cresce a pressão da oposição pela anistia.
Em Nova York, os futuros do S&P 500 sobem 0,2%, sinalizando nova tentativa de alta, sustentados pelo salto de quase 6% das ações da Tesla, depois de Elon Musk comprar cerca de US$ 1 bilhão em papéis da própria empresa. Já a Nvidia recua mais de 2% no pré-mercado, após autoridades chinesas acusarem a companhia de violar leis antitruste no processo de aquisição da Mellanox, intensificando a tensão em meio às negociações comerciais entre Washington e Pequim que está ocorrendo em Madri.
Na Europa, as bolsas avançam puxadas por ações de luxo, enquanto os juros franceses sofrem pressão após a Fitch rebaixar a nota do país diante da turbulência política. A libra lidera os ganhos contra o dólar, em um dia de Treasuries estáveis, com o yield de 10 anos em 4,06%.
A grande questão desta semana será se o Fed confirmará as apostas de cortes sucessivos nas próximas três reuniões, em um cenário em que o mercado precifica uma guinada para sustentar o emprego mesmo com a inflação ainda acima da meta.