Dolár Comercial : --
Boi Gordo (B3) : --
IBOVESPA : --
Milho (CBOT) : --
Soja (CBOT) : --
Milho (B3) : --
Algodão (NY) : --
Petróleo : --

Abertura Macro: aversão ao risco

Por: Equipe Agrinvest
Artigo, Macro
Publicado em: 02/09/2025 08:43

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Confira o movimento das bolsas e do dólar no mercado internacional, e no Brasil (às 08h30 de Brasília).

  • STOXX600 (Europa): -0,95% @ 546,21 pontos
  • SP500 FUTURO (EUA): -0,75% @ 6.425,00 pontos
  • PETRÓLEO (NY): +2,75% @ 65,77 USD/barril
  • DXY (Dólar vs Cesta): +0,64% @ 98,40 pontos
  • CÂMBIO (GLOBEX – outubro/25): +0,75% @ R$ 5,515
  • COMMODITIES: +0,42% @ 103,22 pontos

Nova York retorna do feriado em compasso de espera por uma agenda carregada nesta semana, cujo grande destaque é o payroll de agosto, peça-chave para definir o ritmo de cortes de juros pelo Federal Reserve. Para esta terça-feira, o mercado acompanha os índices de atividade industrial dos EUA (PMI da S&P Global e ISM).

Os futuros em Wall Street operam em queda, à espera do payroll, que deve consolidar a probabilidade de um corte de 25 pontos-base já em setembro, chance estimada em 91% pela CME. A expectativa é de criação de 74 mil vagas em agosto, contra 73 mil em julho. Ainda hoje, o ISM industrial deve marcar 49 pontos, após 48 em julho, permanecendo abaixo da linha de 50, que delimita expansão e contração da atividade.

Na Europa, os mercados ampliam as perdas, batendo mínimas de um mês. O movimento reflete a surpresa com os dados de inflação da zona do euro: a taxa anual subiu para 2,1% em agosto, acima da projeção de 2%, enquanto o núcleo se manteve em 2,3%. Os números reforçam a leitura de que o BCE poderá interromper os cortes de juros na próxima reunião e alimentam dúvidas sobre o espaço para uma flexibilização monetária adicional ainda em 2025.

No Brasil, o foco recai sobre o PIB do 2º trimestre. A expectativa de desaceleração para 0,3%, segundo pesquisas do Broadcast e do Valor Data, reflete os efeitos da política restritiva do Banco Central e pode reforçar as apostas em novas reduções da Selic, em linha com a melhora das projeções inflacionárias. As incertezas, no entanto, seguem concentradas no quadro fiscal, após o Orçamento de 2026 ter sido recebido com desconfiança, e no julgamento do ex-presidente Bolsonaro.


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