Dolár Comercial : --
Boi Gordo (B3) : --
IBOVESPA : --
Milho (CBOT) : --
Soja (CBOT) : --
Milho (B3) : --
Algodão (NY) : --
Petróleo : --

Abertura Macro: mercado aguarda o balanço da NVIDIA

Por: Equipe Agrinvest
Artigo, Macro
Publicado em: 27/08/2025 09:04

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Confira o movimento das bolsas e do dólar no mercado internacional, e no Brasil (às 08h30 de Brasília).

  • STOXX600 (Europa): +0,16% @ 555,10 pontos
  • SP500 FUTURO (EUA): +0,05% @ 6.485,75 pontos
  • PETRÓLEO (NY): -0,09% @ 63,19 USD/barril
  • DXY (Dólar vs Cesta): +0,44% @ 98,65 pontos
  • CÂMBIO (GLOBEX – setembro/25): +0,10% @ R$ 5,445
  • COMMODITIES: -0,35% @ 100,86 pontos

A expectativa pelo balanço da Nvidia, que sai após o fechamento de hoje, mobiliza os mercados em Nova York em um dia de agenda mais esvaziada, mas cheio de ruídos que mantêm o investidor em estado de alerta. No Brasil, o IPCA-15 trouxe deflação menor do que o esperado e frustrou parte do mercado. A agenda doméstica traz ainda a divulgação do Caged e o embate do governo para evitar que o projeto de isenção do Imposto de Renda avance sem medidas compensatórias, enquanto segue a dificuldade em fechar o Orçamento de 2026. Às 11h, o ministro Haddad concede entrevista.

Nos Estados Unidos, a demissão de Lisa Cook pelo presidente Trump amplia a tensão sobre a independência do Federal Reserve. Cook anunciou que contestará a decisão na Justiça, o que alimenta o receio de interferência política no banco central e pressiona as taxas longas.

Na China, o lucro industrial recuou 1,5% em julho na comparação anual, após queda de 1,8% em junho. No acumulado de janeiro a julho, o resultado mostra retração de 1,7% em relação ao mesmo período de 2024, sinalizando enfraquecimento da atividade industrial.

Na Europa, as bolsas operam mistas, à espera dos números da Nvidia e sob a instabilidade política na França. O primeiro-ministro François Bayrou pode deixar o cargo em meio ao impasse de um governo minoritário. Caso sua queda se confirme, Macron terá de escolher entre dissolver o Parlamento e convocar novas eleições ou montar um novo gabinete – nenhum dos cenários parece suficiente para destravar os problemas orçamentários do país.

No front comercial, Trump dobrou de 25% para 50% a tarifa de importação sobre produtos da Índia, igualando-a à aplicada ao Brasil e colocando o país entre os mais taxados pelos EUA. A medida é vista como retaliação pela compra de petróleo russo por Nova Délhi, considerado um apoio indireto ao financiamento da guerra na Ucrânia.


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