NOAA aumenta as chances de La Niña a partir da primavera
Confira o movimento das bolsas e do dólar no mercado internacional, e no Brasil (às 08h30 de Brasília).
O presidente do Fed trouxe o que os mercados aguardavam: abriu espaço para um corte de juros já em setembro, ao reconhecer que “os riscos de queda para o emprego estão aumentando” e que “os efeitos das tarifas deverão ser relativamente curtos”. A sinalização feita em Jackson Hole elevou as apostas no CME Group para 90% e reforçou o foco desta semana no PCE, indicador de inflação preferido do Fed, que pode confirmar o início do ciclo de flexibilização monetária.
Na Europa, Lagarde afirmou que “a inflação caiu drasticamente e a um custo notavelmente baixo em termos de emprego”, mas ponderou que ainda é cedo para garantir a continuidade dessa tendência.
A virada no discurso do Fed estimulou o movimento de apetite ao risco no Brasil, e fez com que o câmbio fechasse a sexta-feira na casa do R$5,42 e impulsionou a Bovespa. Outro ponto é que reacendeu a esperança de que o Copom possa antecipar para dezembro a redução da taxa Selic.
Por aqui, a agenda da semana traz como destaques o IPCA-15 de agosto e os dados de emprego do Caged, que devem orientar as expectativas para a política monetária local.