A semana foi marcada por frustrações para os programas americanos de exportação
Confira o movimento das bolsas e do dólar no mercado internacional, e no Brasil (às 08h30 de Brasília).
As bolsas europeias operam em alta nesta manhã, acompanhando o tom positivo de Wall Street, que se posiciona para um corte de juros mais cedo nos EUA. O otimismo vem embalado por resultados corporativos robustos e pela leitura final dos PMIs regionais. O índice de serviços da Zona do Euro subiu de 50,5 para 51, em julho, maior nível desde março, embora levemente abaixo da expectativa de 51,2.
Na Ásia, a sessão foi de ganhos generalizados. Os mercados repercutiram positivamente a recuperação do PMI na China, enquanto os futuros dos EUA sustentaram o clima de apetite por risco. Cresce entre os investidores a aposta de que o Federal Reserve pode dar início ao ciclo de afrouxamento monetário já em setembro.
No Brasil, o noticiário político promete influenciar os negócios. A decisão de colocar Jair Bolsonaro em prisão domiciliar gera incerteza no ambiente doméstico. No after market, o mercado reagiu com cautela diante do temor de que a ofensiva do ministro Alexandre de Moraes complique o espaço para um possível entendimento entre os governos brasileiro e americano sobre a tarifa de 50% anunciada por Donald Trump.