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Por: Equipe Agrinvest
Artigo, Grãos
Publicado em: 18/07/2025 14:17
Macro: O dólar sobe nesta sexta-feira, enquanto o Ibovespa recua mais de 1% com investidores atentos aos desdobramentos do tarifaço dos EUA sobre o Brasil. O governo Lula avalia a dimensão dos prejuízos e discute possíveis respostas, como quebra de patentes e tarifas sobre produtos culturais. O mercado segue sensível à escalada da tensão, com discurso duro de Lula ontem à noite, classificando as tarifas como "chantagem inaceitável". O clima político pesa sobre os ativos brasileiros. O ambiente permanece volátil, à espera de decisões concretas.
CBOT
Soja: Futuros dos grãos operam em forte alta na CBOT. A soja apresenta valorização de mais de 3% no acumulado da semana, puxada por um dólar mais fraco e alta do óleo. A expectativa de aumento na demanda por óleo de soja nos EUA, motivada pelo desestímulo no uso de “óleos não-soja” para a produção de biodiesel, estão sustentando o complexo. A expectativa de que a China volte a comprar soja americana também trás viés positivo adicional.
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Milho e Trigo: O milho ganha suporte pelas preocupações com o clima nos EUA e forte valorização do trigo. Na próxima semana, uma onda de calor e seca deve atingir os EUA, podendo causar estresse hídrico sobre as lavouras. No entanto, a expectativa de uma safra cheia segue no radar, considerando principalmente que as condições das lavouras, tanto de soja, quanto de milho, continuam alimentando este cenário.
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B3
Milho: O milho B3 caminha para fechar pela segunda semana consecutiva em alta. Apesar do mercado esperar uma safrinha recorde, a colheita está com atraso acentuado, limitando a oferta de milho em algumas regiões. Por este motivo, os preços do milho no spot continuam fortalecidos, apesar do farmer selling e programa de exportação apresentarem ritmo lento.
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Clima: Os modelos climáticos seguem alinhados para os próximos 15 dias, com destaque para divergência sobre chuvas no sul do Mato Grosso. De modo geral, as chuvas ficam concentradas no extremo sul da América do Sul e parte do Sudeste. Esse padrão pode limitar o avanço de uma massa de ar polar mais intensa no fim do mês. No Brasil, a massa de ar polar mantém o frio típico da estação, mas sem extremos. O tempo permanece seco em quase todo o país, com chuvas apenas no extremo norte e litoral nordestino.
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