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Por: Equipe Agrinvest
Artigo, Grãos
Publicado em: 09/07/2025 15:10
Macro: O dólar renova máximas do dia nesta tarde. Donald Trump voltou a criticar o Brasil, afirmando que o país “não tem sido bom para os EUA” e prometendo anunciar tarifas entre hoje e amanhã. A declaração fez o dólar disparar frente ao real, atingindo R$ 5,49. Trump também endureceu o tom contra o BRICS, prometendo tarifas extras de 10% a países alinhados ao bloco. As falas miram tanto os membros quanto aliados do grupo. A tensão aumentou após Lula criticar publicamente a postura de Trump durante a cúpula do BRICS no Rio.
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CBOT
Soja e Milho: A soja acelerou o movimento de queda hoje em Chicago e com isso, o contrato SU25 perdeu os USD 10/bushel. O mercado continua focando na ausência das compras da China por soja americana, concentrando suas aquisições na AMS. Isso tem fortalecido os prêmios da soja nos portos brasileiros. O milho opera com leve valorização, mas os ganhos são limitados pela pressão da soja. O mercado atua com um sentimento de cautela em véspera da divulgação do relatório de oferta e demanda do USDA, na próxima sexta-feira.
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Trigo: Mais uma sessão em que o trigo reforça o viés negativo em Chicago. A Rússia decidiu zerar a taxa de imposto de exportação a partir de 15 de julho, reforçando o seu posto como a origem mais competitiva no mercado. Nos EUA, a colheita de trigo avança, colocando pressão sobre o ativo no curto prazo. Contudo, com uma qualidade comprometida pela chuva durante a colheita, é provável que o trigo para moagem se fortaleça diante da restrição da oferta, o que pode também refletir na menor disponibilidade do cereal de boa qualidade na exportação. Já o trigo feed, deverá concorrer com o milho e farelo de soja pelo mercado de rações.
B3
Milho: Com a forte alta do dólar frente ao real nesta tarde, os futuros do milho também acabaram se fortalecendo na B3. Com isso, o contrato de set/25 atua na casa dos R$ 63,50/saca – alta de R$ 1,09 na variação diária. Contudo, os preços no físico ainda seguem pressionados, dada a safrinha recorde, cuja colheita está começando a ganhar ritmo, associada ao fraco programa de exportação, que ainda não deslanchou.
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Clima: O Sul do Brasil segue sob domínio de uma massa de ar polar que mantém o tempo seco e as temperaturas baixas. Não há previsão de chuvas significativas até o dia 20 de julho. A expectativa é que uma nova frente fria avance apenas a partir do dia 18, mas com volumes muito baixos. A chuva mais expressiva deve ocorrer por volta dos dias 22 a 23 de julho, limitada ao Rio Grande do Sul e partes de Santa Catarina. O Paraná, por sua vez, ainda deve registrar volumes muito reduzidos neste mês.
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