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Macro: O mercado segue digerindo os dados fracos do mercado de trabalho nos EUA e expectativas sobre negociações comerciais de Trump. A criação de empregos abaixo do esperado sugere desaceleração econômica, mas os juros dos Treasuries seguem em alta. Globalmente, o dólar se fortalece, mas o real se valoriza em movimento contrário. No Brasil, o Ibovespa recua com realização de lucros e ajuste de carteiras. A valorização das commodities mitiga as perdas, enquanto o dólar cai e os juros futuros sobem levemente diante das incertezas fiscais.
CBOT
Soja e Óleo: Rumores de que EUA e China podem definir um acordo envolvendo produtos agrícolas, acabaram puxando os preços da soja nesta 3ª-feira. Além disso, a oleaginosa acaba ganhando impulso pela valorização do óleo. O Senado aprovou o orçamento do 45z – mandatórios mais altos, penalização do uso de matérias importadas (com exceção do Canadá e México) e dinheiro para fazer rodar. Isso deve estimular fortemente a demanda por biodiesel, refletindo no aumento do esmagamento de soja nos EUA.
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Ponto de Vista: O impacto do dólar baixo nos grãos
Milho e Trigo: Mais um dia de alta para o trigo em Chicago, fundamentado pelas preocupações com a colheita e piora da qualidade dos grãos nos EUA, assim como, a valorização da soja, que puxa os demais grãos na carona. Na Rússia, a colheita também está avançando, com o mercado observando com cautela os baixos rendimentos em Rostov, uma das principais regiões produtoras. O milho sobe com apoio da soja e o trigo, além do encarecimento do milho brasileiro na exportação, que pode dar alguma oportunidade para aceleração do programa americano 25/26.
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B3
Milho: Apesar da alta do milho em Chicago, um dólar mais fraco e a pressão da colheita da safrinha no Brasil, acaba limitando uma possível alta do milho na B3. A colheita da 2ª safra está em apenas 17% atraso de 30 p.p. em relação ao mesmo período do ano passado. Mesmo com o ritmo lento da colheita, os preços dos fretes já dispararam e, com o real se valorizando frente ao dólar, o custo elevado de originação está impedindo o crescimento das nomeações e programa de exportação.
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Clima: A próxima frente fria deve avançar entre o final da próxima semana, com possibilidade de chuvas no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina a partir de quinta ou sexta-feira. Até lá, o Sul permanecerá com tempo aberto e temperaturas baixas. A exceção fica por conta da faixa norte da Região Norte e do litoral do Nordeste, onde as chuvas continuam frequentes, além de pontos do Espírito Santo e do Rio de Janeiro.
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