O Irã lançou seis mísseis contra uma base dos EUA
Confira o movimento das bolsas e do dólar no mercado internacional, e no Brasil (às 08h30 de Brasília).
Os mercados globais amanhecem em clima de apetite por risco, com o dólar em queda e os futuros de ações em alta, diante da expectativa crescente por cortes mais rápidos nos juros dos Estados Unidos. A pressão ganhou força após reportagem do Wall Street Journal indicando que Donald Trump pode antecipar já para setembro a indicação de seu nome para substituir Jerome Powell no comando do Federal Reserve, algo que, na prática, criaria uma espécie de "chair paralelo", capaz de influenciar diretamente o sentimento dos mercados.
O dólar recua 0,4%, tocando o menor nível desde abril de 2022, enquanto os juros dos Treasuries caem em toda a curva, com o T-Note de 10 anos recuando para 4,27%. As apostas embutem agora 64 pontos-base de corte até o fim do ano, contra 51 pontos na semana passada, e já apontam 20% de chance de um corte já na reunião de julho.
A agenda americana traz como destaque a leitura final do PIB do 1º trimestre, além dos discursos de quatro dirigentes do Fed.
Por aqui, o dia promete ser igualmente carregado: saem o IPCA-15, os dados de arrecadação federal, o resultado primário do Governo Central, além do Relatório de Política Monetária do BC, seguido de entrevista de Gabriel Galípolo às 11h. No campo político, o mercado repercute a derrota acachapante do governo Lula no Congresso, que derrubou as medidas que elevaram o IOF. O PDL foi aprovado por 383 votos a 98 na Câmara e também no Senado, marcando a primeira vez que um Projeto de Decreto Legislativo é aprovado desde a era Collor.