O Irã lançou seis mísseis contra uma base dos EUA
Confira o movimento das bolsas e do dólar no mercado internacional, e no Brasil (às 08h30 de Brasília).
Os mercados globais amanhecem em compasso de espera, diante da expectativa de um possível ataque das forças americanas à instalação nuclear de Fordow, no Irã — estrutura construída sob uma montanha e projetada para resistir a bombardeios de alta potência. A ofensiva marcaria, na prática, a entrada dos EUA na guerra entre Israel e Irã. Até o momento, no entanto, Trump não autorizou a ação. A reunião emergencial com seu Conselho de Segurança Nacional elevou as especulações e colocou os ativos em modo defensivo, embora, na abertura, os mercados mostrem reação relativamente moderada. A superquarta, que já seria carregada, ganha um componente adicional de risco. Além das decisões de Fomc e Copom, cresce a atenção para eventuais desdobramentos no Oriente Médio. O consenso é de manutenção dos juros nos EUA, mas o discurso de Powell ganha ainda mais relevância, agora pressionado por riscos geopolíticos somados às incertezas sobre tarifas.
O petróleo se mantém estável, após alta de mais de 4% na véspera, refletindo o temor de interrupções no fornecimento diante da escalada entre Israel e Irã. Dados do setor mostraram uma redução expressiva nos estoques americanos, o que reforça o viés altista da commodity. Adicionalmente, declarações recentes de Trump aumentaram as preocupações de que Washington possa, de fato, ser arrastado diretamente para o conflito.
Por aqui, o mercado segue dividido em relação à decisão do Copom, que ocorre no fim do dia. As incertezas externas, somadas aos desafios fiscais internos, deixam os agentes cautelosos e sem espaço para um consenso claro sobre os próximos passos da política monetária brasileira.