Dolár Comercial : --
Boi Gordo (B3) : --
IBOVESPA : --
Milho (CBOT) : --
Soja (CBOT) : --
Milho (B3) : --
Algodão (NY) : --
Petróleo : --

Abertura Macro: petróleo volta a disparar

Por: Equipe Agrinvest
Artigo, Macro
Publicado em: 18/06/2025 07:55

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Confira o movimento das bolsas e do dólar no mercado internacional, e no Brasil (às 08h30 de Brasília).

  • STOXX600 (Europa): -0,39% @ 540,17 pontos
  • SP500 FUTURO (EUA): -0,04% @ 5.982,00 pontos
  • PETRÓLEO (NY): -0,13% @ 74,71 USD/barril
  • DXY (Dólar vs Cesta): -0,16% @ 98,66 pontos
  • CÂMBIO (GLOBEX – julho/25): +0,05% @ R$ 5,515
  • COMMODITIES: -0,03% @ 106,75 pontos

Os mercados globais amanhecem em compasso de espera, diante da expectativa de um possível ataque das forças americanas à instalação nuclear de Fordow, no Irã — estrutura construída sob uma montanha e projetada para resistir a bombardeios de alta potência. A ofensiva marcaria, na prática, a entrada dos EUA na guerra entre Israel e Irã. Até o momento, no entanto, Trump não autorizou a ação. A reunião emergencial com seu Conselho de Segurança Nacional elevou as especulações e colocou os ativos em modo defensivo, embora, na abertura, os mercados mostrem reação relativamente moderada. A superquarta, que já seria carregada, ganha um componente adicional de risco. Além das decisões de Fomc e Copom, cresce a atenção para eventuais desdobramentos no Oriente Médio. O consenso é de manutenção dos juros nos EUA, mas o discurso de Powell ganha ainda mais relevância, agora pressionado por riscos geopolíticos somados às incertezas sobre tarifas.

O petróleo se mantém estável, após alta de mais de 4% na véspera, refletindo o temor de interrupções no fornecimento diante da escalada entre Israel e Irã. Dados do setor mostraram uma redução expressiva nos estoques americanos, o que reforça o viés altista da commodity. Adicionalmente, declarações recentes de Trump aumentaram as preocupações de que Washington possa, de fato, ser arrastado diretamente para o conflito.

Por aqui, o mercado segue dividido em relação à decisão do Copom, que ocorre no fim do dia. As incertezas externas, somadas aos desafios fiscais internos, deixam os agentes cautelosos e sem espaço para um consenso claro sobre os próximos passos da política monetária brasileira.


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