O Irã lançou seis mísseis contra uma base dos EUA
Macro: O dólar opera em queda nesta segunda-feira, renovando a mínima de 2025, batendo na casa dos R$ 5,50. O movimento reflete a fraqueza global da divisa americana, pressionada por incertezas sobre a política fiscal de Trump e sinais de desaceleração econômica nos EUA. O cenário reforça expectativas de corte de juros pelo Fed a partir de setembro. O IDX recua, aproximando-se da mínima do ano, resultando em valorização generalizada das moedas emergentes. O conflito entre Israel e Irã não interfere nos preços hoje, com o mercado apostando em um conflito mais limitado entre os dois países.
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🚨 ALERTA 2: Dólar comercial renovando a mínima do ano
CBOT
Soja: Futuros da soja operam em leve alta, após registrarem forte valorização pela manhã, puxados pelo óleo, que quase bateu limite de alta em mais uma sessão. O apoio vem dos novos mandatórios da EPA para biodiesel, acima do esperado, elevando a demanda por óleo de soja nos EUA. A relação oil-share pressiona o farelo e limita os ganhos da soja, com expectativa de aumento do esmagamento americano e mais farelo no mercado. Contudo, a pressão para o complexo, vem pela fraca demanda de soja americana pela China e forte derrocada nos preços do milho, que lideram as perdas de hoje.
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Mercados na Ásia: O óleo continua subindo
Milho: A segunda-feira é de forte queda para o milho em Chicago, com o mercado observando a melhora das condições climáticas para os próximos dias. As chuvas retornaram para áreas que estavam necessitando e devem continuar ocorrendo no Leste do Cinturão, beirando o excesso. Contudo, a boa notícia é que as temperaturas ficarão mais elevadas, acelerando o desenvolvimento inicial das lavouras, que vinham sinalizando lentidão na emergência devido à nebulosidade e às temperaturas amenas. Um clima mais favorável continua reforçando a expectativa de uma grande safra de milho nos EUA.
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🚨 Alerta 1: Mercado comprando óleo e soja, vendendo farelo, milho e trigo
Trigo: Seguindo o movimento do milho, o trigo também registra queda expressiva hoje na Bolsa Americana. Boas chuvas ocorrendo sobre as lavouras. No caso das lavouras de inverno, isso acaba sendo prejudicial para a qualidade do grão. Mas lavouras de primavera e de trigo vermelho de inverno plantados tardiamente, ainda acabam sendo beneficiadas, com possível aumento no potencial produtivo devido a melhores condições de umidade. Embora as tensões geopolíticas continuem no radar, o mercado segue na expectativa de uma safra global recorde de trigo para 2025/26, impedindo um cenário de altas mais expressivas.
B3
Milho: Com o dólar renovando mínimas do ano no câmbio brasileiro e o milho caindo forte em Chicago, o milho brasileiro acaba operando em queda na B3. A colheita do milho safrinha está um pouco mais lenta que as safras anteriores, mas o mercado continua sinalizando boas ofertas no físico, especialmente por conta do atraso da colheita do milho verão. As vendas de milho na exportação precisam começar a acelerar, para que o Brasil comercialize boa parte da sua safra antes dos EUA começar a ficarem mais competitivos, considerando a projeção de uma grande safra americana nos próximos meses.
Clima: Os modelos climáticos indicam acumulados expressivos de chuva nos próximos 15 dias, com destaque para o Sul do Brasil. As instabilidades devem se concentrar no RS, SC, PR, sul do MS, Paraguai e Bolívia. Também são esperadas chuvas ao longo da faixa leste do país e no extremo norte da Região Norte. Uma nova frente fria começa a atuar no Sul a partir desta terça-feira, com previsão de temporais no RS. A instabilidade deve se intensificar ao longo da semana, avançando para SC, PR e MS até o feriado de Corpus Christi.
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