Áudio com informações do abertura do dia no agronegócio
Macro: O dólar opera praticamente estável nesta tarde de sexta-feira. As atenções se voltam para as negociações comerciais entre EUA e China em Genebra, com possível redução significativa das tarifas por parte do governo Trump. As reuniões, lideradas por Scott Bessent e He Lifeng, devem ser exploratórias, mas podem abrir caminho para alívios tarifários já na próxima semana. Os EUA também buscam flexibilização das restrições chinesas às exportações de terras raras. No Brasil, o destaque é o IPCA de abril, que desacelerou para 0,43% – mas é o maior patamar para o mês desde 2023.
CBOT
Soja: Futuros da soja operam em alta hoje em Chicago, sustentados pela expectativa de um acordo entre EUA e China neste final de semana. Além disso, o mercado já começa a se preparar para a divulgação nos dados do relatório de oferta e demanda do USDA, na segunda-feira – onde é esperado queda na área e produção de soja para a temporada 2025/26 dos EUA em relação a safra anterior. O clima seco no norte do Meio-Oeste, pode influenciar em mais redução na área de soja e aumento do plantio do milho. Nos derivados, o farelo opera estável em Chicago, mas os prêmios renovam novas mínimas.
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🚨 ALERTA 1: O farelo faz novas mínimas
Milho: Futuros do milho finalizam a semana nas mínimas do ano na CBOT, pressionados pela expectativa de uma safra que pode ser recorde nos EUA, ritmo avançado de plantio americano e aumento da competitividade do milho brasileiro na exportação. Ontem o USDA divulgou um bom resultado nas vendas semanais americanas, porém, com a aproximação da colheita do milho safrinha 2025 e a expectativa de uma safra cheia no Brasil, os preços na exportação estão começando a ficar mais interessantes, o que pode reduzir a atratividade e embarques do milho nos EUA.
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Mercados na Ásia: O milho brasileiro começou a ficar competitivo
B3
Milho: O milho B3 registra sua quarta semana consecutiva de desvalorização. A aproximação da colheita do milho safrinha, com algumas áreas do Centro-Oeste começando os trabalhos a partir de 20 de maio, somados à expectativa de uma safra na faixa de 104-105 milhões de toneladas a nível Brasil, acabam aliviando as preocupações com a oferta no curto prazo e causando forte pressão ao ativo. Em contrapartida, o contrato set/25 nesta semana chegou a ficar a níveis abaixo da paridade de importação, o que pode ser um sinal de desaceleração no ritmo acentuado de queda.
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De Olho no Milho: Rápido comentário sobre o mercado brasileiro de milho
Clima: A sexta-feira é marcada por chuvas intensas no Sul do Brasil, especialmente no Rio Grande do Sul, onde os volumes acumulados desde a noite de quarta-feira já ultrapassam os patamares históricos em diversas localidades. Os modelos americano e europeu seguem alinhados, indicando chuvas torrenciais nas próximas 72 horas, com risco de ventos fortes, tempestades e granizo, o que pode gerar impactos significativos nas atividades de campo.
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