Áudio da manhã do mercado físico
Futuros do milho operam em forte queda na Bolsa de Chicago, pressionados pelo clima seco nos EUA e forte derrocada nos preços do petróleo.
Nos últimos dias, o mercado observou o rápido avanço do plantio do milho americano safra 2025/26, com 24% das áreas semeadas até a semana passada, à frente do ano passado e da média de cinco anos. Com a continuidade do clima quente e seco prevista para os próximos dias, é esperado que os trabalhos sigam em ritmo acelerado, mitigando as chances de uma redução de área cultivada em relação ao estimado inicialmente. Caso o clima siga favorável, os EUA podem ter uma safra de milho superando as 400 milhões de toneladas, ficando à frente do recorde de 389 milhões de toneladas da temporada 2023/24.
A forte desvalorização do petróleo também acaba colocando pressão sobre o milho e o óleo de soja na CBOT. No final de semana, a OPEP+ anunciou que irá aumentar a produção de petróleo a partir de junho em 411 mil barris por dia. A maior oferta de petróleo deve manter a commodity energética em uma tendência de queda. Falam que o Brent pode voltar a trabalhar em níveis na faixa de US$ 50 por barril.
Por fim, queda também para o milho na B3. A aproximação da colheita do milho safrinha 2025 e as boas perspectivas de produção, especialmente uma safra cheia esperada para o Centro-Oeste, acabam puxando os preços para baixo.
Saiba mais em: Tour da Semana 04/Maio
Saiba mais em: Mercados na Ásia 05/Maio